Ribeirão Preto, Sábado, 15 de Agosto de 2009

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Funcionário forja rapto e dá desfalque em banco

Servidor do BB é suspeito de fraude de R$ 100 mil

DOUGLAS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Um assistente de negócios de uma agência do Banco do Brasil de São Carlos é acusado de obter R$ 100 mil do banco mediante fraude e, para justificar a falta do dinheiro, forjou o próprio sequestro.
Segundo a polícia, Francis Christiano Crippa, 34, confessou ter armado o esquema com duas pessoas. Todos responderão em liberdade. Crippa responderá por denunciação caluniosa. Ele pode pegar de dois a oito anos de prisão.
O desfalque ocorreu no posto de atendimento do campus da USP, que era administrado por Crippa. Ele decidiu forjar o sequestro, segundo a polícia, para justificar a saída do dinheiro do banco, que teria sido usado para pagar a liberdade.
A polícia disse ter localizado o assistente de negócios perto de uma represa na Estrada 29 à 0h do dia 22 de julho. Ele disse, ainda de acordo com a polícia, que foi sequestrado no dia anterior, por volta de 17h30, e que teria sido obrigado pelos sequestradores a ingerir pinga.
Mas uma gravação de uma câmera de um posto de combustíveis mostrou Crippa bebendo com os amigos às 20h do dia 21, quando supostamente estaria sequestrado. Segundo o delegado Geraldo Souza Filho, as gravações foram determinantes para resolver o caso.
Procurado pela Folha, Crippa disse que não iria falar sobre o assunto antes de conversar com seus advogados.
Crippa registrou, de 2005 até julho, outros três boletins de ocorrência. De acordo com Souza Filho, a policia já suspeitava de que os três boletins tivessem informações falsas.
O Banco do Brasil informou, via assessoria, que abriu sindicância interna e que só vai se manifestar ao final das investigações. Crippa está afastado.


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