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Funcionário forja rapto e dá desfalque em banco
Servidor do BB é suspeito
de fraude de R$ 100 mil
DOUGLAS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Um assistente de negócios de
uma agência do Banco do Brasil
de São Carlos é acusado de obter R$ 100 mil do banco mediante fraude e, para justificar a
falta do dinheiro, forjou o próprio sequestro.
Segundo a polícia, Francis
Christiano Crippa, 34, confessou ter armado o esquema com
duas pessoas. Todos responderão em liberdade. Crippa responderá por denunciação caluniosa. Ele pode pegar de dois a
oito anos de prisão.
O desfalque ocorreu no posto
de atendimento do campus da
USP, que era administrado por
Crippa. Ele decidiu forjar o sequestro, segundo a polícia, para
justificar a saída do dinheiro do
banco, que teria sido usado para pagar a liberdade.
A polícia disse ter localizado
o assistente de negócios perto
de uma represa na Estrada 29 à
0h do dia 22 de julho. Ele disse,
ainda de acordo com a polícia,
que foi sequestrado no dia anterior, por volta de 17h30, e que
teria sido obrigado pelos sequestradores a ingerir pinga.
Mas uma gravação de uma
câmera de um posto de combustíveis mostrou Crippa bebendo com os amigos às 20h do
dia 21, quando supostamente
estaria sequestrado. Segundo o
delegado Geraldo Souza Filho,
as gravações foram determinantes para resolver o caso.
Procurado pela Folha, Crippa disse que não iria falar sobre
o assunto antes de conversar
com seus advogados.
Crippa registrou, de 2005 até
julho, outros três boletins de
ocorrência. De acordo com
Souza Filho, a policia já suspeitava de que os três boletins tivessem informações falsas.
O Banco do Brasil informou,
via assessoria, que abriu sindicância interna e que só vai se
manifestar ao final das investigações. Crippa está afastado.
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