Ribeirão Preto, Domingo, 15 de Agosto de 2010

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Fiado e registradora ainda sobrevivem em mercados

DE RIBEIRÃO PRETO

"Fiado é igual a barba, se não cortar, só cresce."
"Entre, amigo, a casa é sua, mas se for pra fiado, é melhor ficar na rua."
Os ditados expostos em pequenos mercados mostram com humor a desconfiança dos comerciantes.
No entanto, a tradicional caderneta atravessa o tempo e mantém sua utilidade numa época em que impera a tecnologia, com praticidades como o cartão bancário.
"Passei a aceitar cartão de crédito e débito há alguns anos, mas o que mais tenho são os fiados. Eles [clientes] são fiéis e não tenho como deixar de ter as famosas contas do mês", disse Elvis Guerra, 31, dono de um mercadinho no Ipiranga.
Além dessas cadernetas, os mercados ainda preservam equipamentos antigos, como a ultrapassada máquina registradora.
É o caso do comerciante Luís Eduardo Rocha, 43, que tem duas registradoras. Ele conta que, apesar dos anos de uso, elas quase não quebram. "Sei que tenho de modernizar os equipamentos, mas não sobra dinheiro."


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