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Novo centro abre espaço para cursos à distância na USP
Reitora defende a modalidade de ensino como forma de aumentar o acesso da população à educação superior
Centro de informática foi inaugurado ontem em Ribeirão Preto, com salas para videoconferência e produção de vídeos
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
O prédio do novo Cirp (Centro de Informática de Ribeirão
Preto), que funciona dentro do
campus da USP (Universidade
de São Paulo), abre espaço para
que cursos à distância, inclusive de graduação, sejam oferecidos pela universidade.
O Cirp já existe há dez anos
no campus, mas o novo prédio,
equipado com salas próprias
para videoconferência e produção de vídeos, foi inaugurado
ontem, com a presença da reitora da USP, Suely Vilela.
A reitora defendeu o ensino à
distância, um tema polêmico
dentro da universidade, como
forma de aumentar o acesso da
população ao ensino superior.
"Nós temos uma cultura de
que o ensino à distância não é
de qualidade, nós precisamos
mudar isso. E a USP tem um
papel fundamental no país,
porque oferece ensino com
qualidade e competência e saberá fazer ensino à distância
com competência", disse.
A criação de cursos de graduação à distância, no entanto,
depende da aprovação do Conselho Universitário da USP, assim como ocorre com a criação
de cursos presenciais.
Atualmente, de acordo com a
reitora, está tramitando no
Conselho de Graduação da USP
o pedido de criação de uma graduação à distância para licenciatura em biologia, que funcionaria no campus de São Paulo.
O Conselho de Graduação é a
instância anterior ao Conselho
Universitário.
Para o campus de Ribeirão,
não há processos de criação de
graduação à distância sendo
analisados, apenas de um curso
presencial, de letras, que seria
vinculado à FFCLRP (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto), mas
ainda não há prazo para a avaliação final.
Na avaliação do prefeito do
campus da USP de Ribeirão,
José Aparecido Da Silva, numa
próxima fase de expansão o foco para a cidade deveria ser a
criação de graduações voltadas
a cursos de engenharia e biotecnologia, especialmente voltados à área farmacêutica e ao
setor sucroalcooleiro.
"Essa seria uma maneira de
atrairmos riqueza para a cidade. O setor de serviços e de comércio cresce, mas não atrai
mão-de-obra mais qualificada e
a renda per capita da cidade está caindo. Esses cursos atrairiam atividades com valor agregado maior", disse.
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