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Região tem a menor taxa de mortalidade infantil do Estado
Destaque é a regional de Barretos, com 9,8 mortes de bebês de até um ano por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão e Franca
Dirigentes de saúde atribuem a queda ao investimento na atenção básica e na qualidade do pré-natal das gestantes
DA FOLHA RIBEIRÃO
As microrregiões de Barretos, Ribeirão Preto e Franca,
nesta ordem, ocupam as três
primeiras posições no ranking
de menor taxa de mortalidade
infantil em São Paulo. O balanço foi divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde.
A média estadual foi de 12,5
óbitos por mil nascidos vivos,
contra 14,8 em 2007 -uma redução de 15,5%.
Gestores de unidades da região atribuem a queda ao investimento das prefeituras na
atenção básica, principalmente
no pré-natal.
O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Barretos foi
o único a registrar uma taxa
abaixo dos dois dígitos: 9,8
mortes por mil nascidos vivos
(veja gráfico acima).
É a segunda vez que Barretos
lidera o ranking. Em 2007, foram 10,2 mortes para cada mil
nascidos vivos. "Houve empenho das prefeituras em melhorar a atenção básica, em fazer
um pré-natal de qualidade",
disse o diretor regional de saúde Luiz Carlos Lorenzi.
A regional de Ribeirão alcançou uma média de 10 óbitos por
mil nascidos vivos. Em 2007, a
proporção foi de 11,4. Segundo
o diretor do DRS de Ribeirão,
Ronaldo Capeli, os municípios
investiram mais nos cuidados
com o pré-natal.
Franca, na terceira posição,
teve média de 10,2 no ano passado. A microrregião é a que
mais se destaca na região, pelo
avanço histórico: em cinco
anos, a taxa caiu de 15,7 óbitos
por mil para 10,2.
Para a diretora do DRS,
Adriana Ruzene, a queda de
35,03% foi possível com a criação do planejamento familiar e
o foco da atenção básica no parto. A regional negocia ampliar
os atuais dez leitos neonatais
da Santa Casa para 15 ou 20.
Araraquara não consolidou
seus dados.
(JC)
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