|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Justiça ouve pela 1ª vez estudante que atropelou frentista
Segundo advogado, Caio Lombardi perdeu a consciência antes de entrar em posto
DE RIBEIRÃO PRETO
O estudante Caio Meneghetti Fleury Lombardi, 21,
foi ouvido anteontem pela
Justiça, pela primeira vez,
dois anos após atropelar o
frentista Carlos Pereira da
Silva, 39, em Ribeirão Preto.
Segundo o advogado de
Lombardi, Heráclito Mossin,
o rapaz disse em depoimento
que estava inconsciente.
A versão do estudante, segundo Mossin, é que ele foi
obrigado a ingerir bebida alcoólica e a inalar lança-perfume por alunos veteranos
na noite do acidente. O jovem
acabara de entrar na faculdade e voltava de uma festa de
recepção aos "bixos".
"Ele deixou os veteranos
em suas casas e, no caminho,
perdeu a consciência e invadiu o posto. Dá para ver que
não podia estar consciente
porque colocou em risco a
própria vida no acidente",
disse Mossin.
Desde janeiro deste ano, o
estudante está preso na cadeia de Franca e aguarda a
análise de um habeas corpus
pelo STJ (Superior Tribunal
de Justiça) em Brasília -o pedido foi negado em maio pelo
TJ (Tribunal de Justiça).
A Folha não conseguiu
ouvir o promotor de acusação Naul Felca sobre o caso.
O caso ocorreu em fevereiro de 2008. Segundo a polícia, o rapaz atravessou o canteiro da avenida e entrou direto com o carro no posto.
Com o impacto, uma bomba de gasolina foi arrancada.
Lombardi bateu em um Corsa que estava abastecendo e,
depois, atropelou o frentista,
que ficou preso sob o veículo.
Em seguida, o estudante
tentou fugir, mas foi impedido por pessoas que estavam
no posto. No carro, havia seis
frascos de lança perfume.
O frentista sofreu traumatismo craniano e teve fraturas e queimaduras.
Texto Anterior: Foco: Sindicatos arrecadam alimentos para doar a trabalhadores da Galo Bravo Próximo Texto: Trânsito: Acidentes ocorridos em Ribeirão causam ferimentos em 2 ciclistas Índice
|