Ribeirão Preto, Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

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Justiça ouve pela 1ª vez estudante que atropelou frentista

Segundo advogado, Caio Lombardi perdeu a consciência antes de entrar em posto

DE RIBEIRÃO PRETO

O estudante Caio Meneghetti Fleury Lombardi, 21, foi ouvido anteontem pela Justiça, pela primeira vez, dois anos após atropelar o frentista Carlos Pereira da Silva, 39, em Ribeirão Preto.
Segundo o advogado de Lombardi, Heráclito Mossin, o rapaz disse em depoimento que estava inconsciente.
A versão do estudante, segundo Mossin, é que ele foi obrigado a ingerir bebida alcoólica e a inalar lança-perfume por alunos veteranos na noite do acidente. O jovem acabara de entrar na faculdade e voltava de uma festa de recepção aos "bixos".
"Ele deixou os veteranos em suas casas e, no caminho, perdeu a consciência e invadiu o posto. Dá para ver que não podia estar consciente porque colocou em risco a própria vida no acidente", disse Mossin.
Desde janeiro deste ano, o estudante está preso na cadeia de Franca e aguarda a análise de um habeas corpus pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em Brasília -o pedido foi negado em maio pelo TJ (Tribunal de Justiça).
A Folha não conseguiu ouvir o promotor de acusação Naul Felca sobre o caso.
O caso ocorreu em fevereiro de 2008. Segundo a polícia, o rapaz atravessou o canteiro da avenida e entrou direto com o carro no posto.
Com o impacto, uma bomba de gasolina foi arrancada. Lombardi bateu em um Corsa que estava abastecendo e, depois, atropelou o frentista, que ficou preso sob o veículo.
Em seguida, o estudante tentou fugir, mas foi impedido por pessoas que estavam no posto. No carro, havia seis frascos de lança perfume.
O frentista sofreu traumatismo craniano e teve fraturas e queimaduras.


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