Ribeirão Preto, Terça-feira, 18 de Outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Dárcy culpa Estado por atraso na Henri Nestlé e é desmentida

Governo de SP diz que autorizou obra antes do que alega a prefeita

DE RIBEIRÃO PRETO

A prefeita de Ribeirão, Dárcy Vera (PSD), postou no blog, escreveu no Twitter e foi até as obras da avenida Henri Nestlé, ontem, para cobrar o governo do Estado sobre a demora na autorização de medidas que, segundo ela, permitiram que as chuvas arruinassem os serviços no local.
No começo da noite de ontem, porém, a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) retrucou as informações divulgadas por Dárcy e afirmou que foi a prefeitura que não realizou as obras autorizadas.
Segundo Dárcy, que publicou as informações até no site oficial da prefeitura, o governo estadual demorou a autorizar a construção de galerias pluviais sob viaduto na rodovia Anhanguera e, sem a obra, as chuvas corroeram mais de 500 metros de asfalto na Henri Nestlé.
De acordo com Dárcy, a autorização foi dada só em 3 de outubro e chegou ao conhecimento da prefeitura na semana passada.
Já a Artesp, no entanto, afirma que autorizou bem antes disso a construção de uma galeria de água pluvial com 1,8 metro de diâmetro sob a rodovia Anhanguera em Ribeirão Preto.
Conforme a assessoria da Artesp, o Termo de Autorização a Título Precário para o início da obra, sob responsabilidade da prefeitura, foi dado no dia 14 de setembro, mas até hoje a construção não teve início.
A agência afirma ainda que secretários da Prefeitura de Ribeirão Preto participaram de reunião técnica na Artesp, no dia 13 de setembro, quando foi definida a permissão.
A concessionária Autovias protocolou o pedido da prefeitura na agência em 25 de agosto, afirmou a assessoria. A Autovias recebeu da prefeitura o pedido formal da obra no dia 26 de julho, informou.

EMPURRA
Enquanto estava na obra, Dárcy recebeu reclamações também de moradores da região. O professor Vaunei Cubas, 38, disse acreditar que há um "jogo de empurra" entre os responsáveis. "E quem sofre somos nós, moradores daquela área", afirmou. (AC)


Texto Anterior: Saiba mais: Frigoríficos e HC justificam a demanda
Próximo Texto: Gianecchini enterra o pai em Ribeirão
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.