Ribeirão Preto, Terça-feira, 18 de Outubro de 2011

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Gianecchini enterra o pai em Ribeirão

O pai do ator lutava contra um câncer no pâncreas e foi sepultado no jazigo da família, no cemitério Bom Pastor

Gianecchini ficou calado durante todo o enterro, mas chorou em alguns momentos e jogou um botão de rosa

JULIANA COISSI

DE RIBEIRÃO PRETO

Abraçado à mãe, Heloísa, e visivelmente emocionado, o ator Reynaldo Gianecchini, 38, acompanhou ontem à tarde o enterro do pai, o professor de química Reynaldo Cisoto Gianecchini, 72, no cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto.
O pai do ator lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado havia uma semana no hospital São Lucas, também em Ribeirão.
Apesar de a família ser de Birigui, no interior paulista, o professor foi enterrado em Ribeirão no mesmo jazigo onde foi sepultada em 2009 sua mãe, Ida Cisoto Gianecchini, avó do ator.
Como o pai, Gianecchini também foi diagnosticado com câncer, em agosto deste ano. Ele tem um linfoma não-Hodgkin -um tumor que atinge os gânglios linfáticos.
De óculos escuros, o ator, caçula da família, saiu em silêncio do carro só depois de a comitiva acompanhada do veículo com o corpo do pai chegar próximo ao jazigo.
O ator se manteve calado durante o enterro, mas chorou algumas vezes, como no momento em que um dos parentes agradeceu a convivência com o "professor, pai e amigo" Reynaldo.
Ele jogou um botão de rosas sobre o caixão do pai.
Além da imprensa, o enterro atraiu a atenção de alguns fãs do ator, que tiraram fotos com o celular e chegaram a dizer "Força, Giane" quando ele passou perto do grupo.
O pai do ator morreu ontem às 7h25 no hospital, segundo a funerária, por falência de múltiplos órgãos.

VELÓRIO
O ator chegou a Ribeirão no domingo à noite após ser alertado sobre o estado grave de saúde do pai. A pedido da família, a imprensa não acompanhou o velório.
Ludovico Gonçalves de Souza, 70, cunhado do professor, conta que ele passou os últimos 25 dias em sua casa em Ribeirão, até ser internado. A notícia do câncer do filho "acentuou um pouco, mas não muito" a doença do professor, conta o cunhado.
Enquanto o pai estava em tratamento, "Juninho", como é chamado o ator pelos parentes, ligou para ele para contar da melhora no seu próprio tratamento. "Ele falou: 'Pai, não se preocupa'. Ele tranquilizou o pai".
O professor chegou a se submeter a cirurgias espirituais no IMA, um instituto espírita, em Franca -o ator fez o mesmo, mas à distância.


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