Ribeirão Preto, Domingo, 19 de Abril de 2009

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Projeto resgata "vida" de Nhonhô Magalhães

DO ENVIADO ESPECIAL A SÃO CARLOS

A memória de um dos maiores fazendeiros paulistas do século 20, de São Carlos, começou a ser resgatada com verba da Universidade de Harvard (EUA). Carlos Leôncio Magalhães, o Nhonhô Magalhães, foi dono de fazendas onde hoje estão os municípios de Matão, Gavião Peixoto e Nova Europa, numa área que se estendia por cerca de 600 km2.
No interior de suas principais fazendas havia 11 estações ferroviárias. Além disso, Nhonhô foi também banqueiro e industrial. A iniciativa do resgate dos documentos históricos do empresário foi feita pela Ueim (Unidade Especial Informação e Memória), da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Com os US$ 17 mil conseguidos na parceria, as cartas, mapas e escrituras serão acondicionados em novas estantes e digitalizados.
"Quando reunidos numa coleção, esses documentos ganham mais sentido, podendo servir para analisar a trajetória de um empresário agrícola, o funcionamento da economia do café, as condições de trabalho ou o preço dos alimentos", disse o coordenador do Ueim, João Roberto Martins Filho.
A ideia de buscar recursos no exterior teve como objetivo, disse, atrair a atenção de financiadores nacionais. O valor é suficiente para cobrir 5% dos custos por enquanto. "Vamos chegar com o argumento: se os EUA podem ajudar, por que vocês não fazem o mesmo?"


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