Ribeirão Preto, Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

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Uniformizados, jovens lotam as repúblicas próximas ao trio

DA ENVIADA A TAQUARITINGA

As camisetas iguais e o perfil jovem, sempre com copos nas mãos, logo denunciam: os foliões do trio pertencem, na verdade, a uma "festa" particular. Os casarões antigos do centro de Taquaritinga tornam-se sedes das chamadas repúblicas, espaços que chegam a atrair 300 pessoas para o Carnaval.
Não chegam a ser, no sentido exato, "repúblicas" onde moram universitários, logo se vê. "Ninguém mora aqui. No máximo, uns cinco ou seis trazem colchão, mas é mais para descansar. Alugamos essas casas só para a festa", disse o estudante Gabriel Bagliotti, 20, da república DNA, uma das mais famosas. A mesma casa está alugada para festas do grupo desde abril do ano passado.
Nascido em Taquaritinga, o técnico bancário Gustavo Nucci, 30, mora há cinco anos em SP. Deixou a proximidade da praia e das capitais para participar do Batatão. "Não tem Carnaval igual a esse. Já faltei para ir à praia, não vou mais."
Na mesma rua, a república CMS, criada há sete anos, guarda os instrumentos para o bloco desfilar hoje. "Acaba sendo mais um pretexto para estar com os amigos da época do colégio", disse a estudante Munique Bassoli, 22, que hoje mora em São Paulo.


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