Ribeirão Preto, Domingo, 23 de Maio de 2010

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MEMÓRIA

Pai de Geraldão iniciou carreira em Ribeirão

Cartunista, compositor e líder religioso fundador da igreja do Santo Daime em São Paulo, Glauco Vilas Boas foi morto em 12 de março. Ele ilustrava páginas da Folha desde o dia 26 de março de 1977, quando publicou a primeira charge no caderno Ilustrada.
Com 53 anos, foi assassinado junto do filho Raoni Vilas Boas, 25, em Osasco (SP). Depois de tentar fugir para o Paraguai, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, confessou ter matado a tiros pai e filho. A confissão foi feita no Paraná à Polícia Federal de Foz do Iguaçu.
Antes de criar personagens que ficaram famosos, como Geraldão e Geraldinho, e quando ainda vivia em Ribeirão, Glauco transformou arte em ação social. Criou o personagem Mangueirinha para retratar a realidade de menores infratores atendidos pela ONG Casa das Mangueiras.
A atuação social de Glauco começou antes mesmo de ele iniciar carreira no extinto "Diário da Manhã". Com tiras e charges, começou a definir os traços dos personagens que ganhariam vida anos depois.
No dia 4 de outubro de 1983, logo abaixo do "Chiclete com Banana", que Angeli publicava na Ilustrada, estreou o Geraldão. Após personagem autobiográfico de Glauco, nasceram também Zé do Apocalipse, Doy Jorge, e outras criações.
A arte de Glauco rendeu-lhe um contrato de roteirista no programa "TV Pirata", da rede Globo.


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