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MEMÓRIA
Pai de Geraldão iniciou carreira em Ribeirão
Cartunista, compositor e
líder religioso fundador da
igreja do Santo Daime em
São Paulo, Glauco Vilas
Boas foi morto em 12 de
março. Ele ilustrava páginas da Folha desde o dia 26
de março de 1977, quando
publicou a primeira charge
no caderno Ilustrada.
Com 53 anos, foi assassinado junto do filho Raoni
Vilas Boas, 25, em Osasco
(SP). Depois de tentar fugir
para o Paraguai, Carlos
Eduardo Sundfeld Nunes,
24, confessou ter matado a
tiros pai e filho. A confissão
foi feita no Paraná à Polícia
Federal de Foz do Iguaçu.
Antes de criar personagens que ficaram famosos,
como Geraldão e Geraldinho, e quando ainda vivia
em Ribeirão, Glauco transformou arte em ação social.
Criou o personagem Mangueirinha para retratar a
realidade de menores infratores atendidos pela ONG
Casa das Mangueiras.
A atuação social de Glauco começou antes mesmo
de ele iniciar carreira no extinto "Diário da Manhã".
Com tiras e charges, começou a definir os traços dos
personagens que ganhariam vida anos depois.
No dia 4 de outubro de
1983, logo abaixo do "Chiclete com Banana", que Angeli publicava na Ilustrada,
estreou o Geraldão. Após
personagem autobiográfico
de Glauco, nasceram também Zé do Apocalipse, Doy
Jorge, e outras criações.
A arte de Glauco rendeu-lhe um contrato de roteirista no programa "TV Pirata",
da rede Globo.
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