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SAÚDE
SP pode ter registro de leishmaniose
EDMILSON ZANETTI
em São José do Rio Preto
Exame feito pelo Instituto Adolfo
Lutz de São Paulo acusou o que pode ser o primeiro caso de leishmaniose visceral em humano no Estado. A confirmação depende de
exames que estão sendo feitos pela
Universidade de São Paulo.
A leishmaniose visceral é fatal na
maioria dos casos, por atacar vísceras e órgãos internos. A doença é
transmitida pelo mosquito Lutzomyia longipalpis.
A pessoa suspeita de ter a doença
mora em Araçatuba (532 km de
São Paulo), onde foram confirmados 61 casos da doença em cães, de
um grupo de 428 examinados desde setembro.
Foram feitos ainda exames sorológicos em 60 pessoas de áreas que
apresentam focos do mosquito
transmissor ou cães doentes. Só
um caso teve reação positiva.
Segundo a diretora da Divisão de
Zoonose da Secretaria da Saúde de
São Paulo, Giselda Katz, 38, o parasita da leishmaniose visceral é da
mesma família do da leishmaniose
cutânea -forma menos grave- e
da doença de Chagas.
Segundo a diretora do Serviço de
Vigilância Epidemiológica da DIR
(Direção Regional de Saúde), Lucelena Ramos Monteiro de Araújo,
39, a pessoa investigada mora numa casa que teve o cão doente, numa área com focos do mosquito.
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