|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Alunos acusados de racismo têm liminar para voltar às aulas
Os três estudantes foram afastados do Centro Universitário Barão de Mauá na semana passada
DA FOLHA RIBEIRÃO
Os três estudantes de medicina do Centro Universitário
Barão de Mauá acusados de
agredir e ofender, com termos
racistas, o auxiliar de serviços
gerais Geraldo Garcia, 55, obtiveram na Justiça o direito de
retornar à instituição.
Eles estavam suspensos do
centro universitário desde a semana passada.
Para analisar a situação de
Emílio Ederson, 20, Felipe Trevizani, 21, e Abrahão Afiune Júnior, 19, a instituição reuniu
uma comissão administrativa,
que decidiu pelo afastamento
dos alunos por 60 dias.
Durante esse período a comissão irá decidir se cabe alguma punição aos estudantes, por
causa do ato contra Garcia.
Uma liminar judicial é a garantia de que os alunos poderão
voltar a frequentar normalmente a Barão de Mauá, disse o
advogado dos três acusados,
Carlos Mancini.
A assessoria de imprensa da
Barão de Mauá informou, por
telefone, que entrou em recesso anteontem e por isso não tinha informações sobre a liminar obtida pelos três estudantes de medicina.
A agressão aconteceu no último dia 13, na avenida Francisco
Junqueira, quando Garcia ia
para o trabalho. Segundo testemunhas, os jovens, de dentro
de um carro, bateram no auxiliar de serviços gerais com um
tapete e gritaram "ô nego".
Os estudantes foram presos
após a agressão. Eles permaneceram por 12 horas na cadeia e
foram soltos após pagamento
de fiança de R$ 5.580, cada um.
Texto Anterior: Após inesperada chuva de granizo, região vê estragos Próximo Texto: Rodovias da região irão receber 50% a mais de veículos no Natal Índice
|