Ribeirão Preto, Quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009

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Alunos acusados de racismo têm liminar para voltar às aulas

Os três estudantes foram afastados do Centro Universitário Barão de Mauá na semana passada

DA FOLHA RIBEIRÃO

Os três estudantes de medicina do Centro Universitário Barão de Mauá acusados de agredir e ofender, com termos racistas, o auxiliar de serviços gerais Geraldo Garcia, 55, obtiveram na Justiça o direito de retornar à instituição.
Eles estavam suspensos do centro universitário desde a semana passada.
Para analisar a situação de Emílio Ederson, 20, Felipe Trevizani, 21, e Abrahão Afiune Júnior, 19, a instituição reuniu uma comissão administrativa, que decidiu pelo afastamento dos alunos por 60 dias.
Durante esse período a comissão irá decidir se cabe alguma punição aos estudantes, por causa do ato contra Garcia.
Uma liminar judicial é a garantia de que os alunos poderão voltar a frequentar normalmente a Barão de Mauá, disse o advogado dos três acusados, Carlos Mancini.
A assessoria de imprensa da Barão de Mauá informou, por telefone, que entrou em recesso anteontem e por isso não tinha informações sobre a liminar obtida pelos três estudantes de medicina.
A agressão aconteceu no último dia 13, na avenida Francisco Junqueira, quando Garcia ia para o trabalho. Segundo testemunhas, os jovens, de dentro de um carro, bateram no auxiliar de serviços gerais com um tapete e gritaram "ô nego".
Os estudantes foram presos após a agressão. Eles permaneceram por 12 horas na cadeia e foram soltos após pagamento de fiança de R$ 5.580, cada um.


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