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Multa por cartões gera protesto
free-lance para a Folha Ribeirão
A multa cobrada pela FPF (Federação Paulista de Futebol) pelos
cartões amarelos e vermelhos começou a gerar protestos dos clubes. Em quatro jogos, o Botafogo já
desembolsou R$ 2.350.
O presidente do clube, Ricardo
Cristiano Ribeiro, conversou com
o presidente da FPF, Eduardo José
Farah, ontem à tarde, em São Paulo, sobre o alto custo dos cartões
amarelos e vermelhos.
"A taxa cobrada para cada cartão
é muito alta. Os clubes da Série A-2
recebem uma cota de R$ 12 mil, enquanto os times da Série A-1 ganham R$ 120 mil por mando de jogo, mas a diferença entre os preços
estabelecidos pelas multas em cada divisão é pequena", afirmou o
presidente do Botafogo.
Além da reclamação do alto valor
que o clube gasta com os cartões,
Ribeiro aproveitou sua ida a São
Paulo para sondar a contratação
de algum atacante que seria custeado pela federação paulista.
Ao mesmo tempo em que a diretoria tenta reforçar a equipe, os dirigentes procuram um patrocinador, já que a fábrica de balas Cory
deixou o clube no final de 98.
"Depois do vencimento do contrato, a empresa não aceitou os novos valores propostos pelo Botafogo e agora estamos à procura de
parceiros", disse Ribeiro.
A Folha apurou que o clube quer
um patrocínio anual no valor de
R$ 700 mil. "Como o Botafogo vai
disputar a primeira divisão do futebol brasileiro, os valores do patrocínio precisam acompanhar a
nova realidade", finalizou Ribeiro.
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