Ribeirão Preto, Quarta, 24 de fevereiro de 1999

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Multa por cartões gera protesto

free-lance para a Folha Ribeirão

A multa cobrada pela FPF (Federação Paulista de Futebol) pelos cartões amarelos e vermelhos começou a gerar protestos dos clubes. Em quatro jogos, o Botafogo já desembolsou R$ 2.350.
O presidente do clube, Ricardo Cristiano Ribeiro, conversou com o presidente da FPF, Eduardo José Farah, ontem à tarde, em São Paulo, sobre o alto custo dos cartões amarelos e vermelhos.
"A taxa cobrada para cada cartão é muito alta. Os clubes da Série A-2 recebem uma cota de R$ 12 mil, enquanto os times da Série A-1 ganham R$ 120 mil por mando de jogo, mas a diferença entre os preços estabelecidos pelas multas em cada divisão é pequena", afirmou o presidente do Botafogo.
Além da reclamação do alto valor que o clube gasta com os cartões, Ribeiro aproveitou sua ida a São Paulo para sondar a contratação de algum atacante que seria custeado pela federação paulista.
Ao mesmo tempo em que a diretoria tenta reforçar a equipe, os dirigentes procuram um patrocinador, já que a fábrica de balas Cory deixou o clube no final de 98.
"Depois do vencimento do contrato, a empresa não aceitou os novos valores propostos pelo Botafogo e agora estamos à procura de parceiros", disse Ribeiro.
A Folha apurou que o clube quer um patrocínio anual no valor de R$ 700 mil. "Como o Botafogo vai disputar a primeira divisão do futebol brasileiro, os valores do patrocínio precisam acompanhar a nova realidade", finalizou Ribeiro.



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