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O tamanho do sucesso que a união entre o "Sr. Albano" e o nome Pinguim fez pode ser medido pela influência que ela chegou a ter fora de Ribeirão Preto.
Além dos amigos, também o gerente do Pinguim -sua maior concorrente-, João Martins Franco, considera o Albano o verdadeiro "inventor" do chope de Ribeirão Preto.
Franco, que trabalhou 15 anos com Albano, o considera o "pai" do chope da cidade e do título de capital do chope nacional. "Depois que o senhor Albano comprou o Pinguim foi que a casa começou a se consolidar como centro de referência em chope."
A imagem da cidade passou a ser associada ao chope do Pinguim na época em que o proprietário era Albano.
O chope do Pinguim tinha uma técnica implantada por Albano e depois que passou a ser administrado pelo atual grupo conseguiu manter o padrão e o nome, implementando o marketing da casa.

Homenagens
Segundo pessoas ligadas a Albano, ele conseguiu trazer para a cidade um jogo da seleção brasileira (2 a 1 contra o Chile em 1981), além de ser visitado por todos os presidentes que vinham a Ribeirão. Segundo Franco, visitavam a casa de Albano Ernesto Geisel (presidente entre 1974 e 79), João Baptista Figueiredo (79-85). É o poder do nome ou mais um mito.
Os amigos reclamam das homenagens que foram prestadas à imagem de Albano. "Por tudo o que fez pelo nome da cidade, as homenagens recebidas foram muito pequenas", disse a advogada Marli Iossi Zocarato.
"Assim como o Albano levou o nome de Ribeirão para ser conhecido internacionalmente, também a cidade devia prestar as devidas homenagens à sua memória", disse Franco.



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