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Funerária adota uso de máscara para proteger funcionários e clientes
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
Preocupada com o aumento de casos de gripe suína
-eram 15 confirmados até
sexta-, a direção da funerária Prever Campos Elíseos,
de Ribeirão, decidiu comprar máscaras de proteção
para todos os funcionários.
São cerca de 60, segundo o
diretor da empresa, Jorge
Francisco Rodrigues Rosa.
A medida não seguiu nenhuma recomendação oficial da Vigilância Epidemiológica, que só recomenda o
uso do aparato para quem
atende ou tem contato com
pessoas gripadas.
"É para proteger os funcionários e o próprio público. Todos que lidam com o
público pedem licença [ao
cliente] e colocam a máscara
quando vão atender."
Motoristas dos carrinhos
elétricos utilizados para o
transporte do caixão da sala
de velório até o cemitério e
os funcionários que trabalham preparando os corpos
para o sepultamento também usam máscaras.
Além da compra de máscaras, a empresa reforçou a recomendação de uso do álcool
em gel para higiene das mãos
e está orientando os funcionários a lavarem as mãos
mais vezes e evitar cumprimentos e beijos no rosto,
prática recomendada a toda
a população pela Vigilância
Epidemiológica.
Segundo Ana Alice de Castro e Silva, chefe da Vigilância Epidemiológica, não há
necessidade de as empresas
adotarem o uso de máscaras.
"Se fosse assim, todo mundo
precisaria andar de máscara
na rua", afirmou.
De acordo com enfermeira
da Vigilância Elisabete Paganini, na semana passada
muitas escolas e empresas ligaram para a Secretaria da
Saúde pedindo informações
sobre a nova gripe.
Os sintomas da doença são
febre alta repentina, acompanhada de tosse e dores.
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