Ribeirão Preto, Sexta-feira, 26 de Agosto de 2011 |
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Atendidos se esforçam para cumprir regras DE RIBEIRÃO PRETO A dona de casa Helena Gois Franco, 69, do Jardim Branca Sales, em Ribeirão, recebe o benefício do Bolsa Família há sete anos. O valor, hoje de R$ 96, ajuda Helena a manter o imóvel onde vive com duas filhas e três netos -três deles moram ao fundo da casa, na periferia da cidade. Com esse dinheiro, compra pão, leite, chinelo e roupas para os netos. Como recebe um salário mínimo do INSS, ela diz que "nem pode pensar" em correr o risco de um dia ter o Bolsa Família bloqueado. Por isso, além de atualizar o cadastro, fica atenta para os netos não faltarem à escola nem estarem com a vacinação desatualizada, algumas condições exigidas. "Nunca bloqueou, graças a Deus. Quando é para renovar, eu renovo logo, porque esse dinheiro não é para mim, é para os meninos." A vizinha Francisco Pedro da Silva, 59, já teve o benefício de R$ 204 bloqueado uma vez neste ano. Ela conta que uma das netas, com dificuldade escolar, acabou por faltar às aulas. Como o subsídio faz falta na casa de Francisca, ela diz que serviu de alerta. "Esse dinheiro serve muito para a gente, né?" Ana Paula Silva, 37, mantém-se pontual com as obrigações do programa há nove anos. Hoje, recebe R$ 130 por causa dos dois filhos, dinheiro que ajuda a completar a renda de R$ 500 do marido na carpintaria. "Eu sigo certinho. Se vem uma carta [do governo federal], vou logo na assistente social do bairro." Texto Anterior: 4.000 podem ficar sem Bolsa Família na região Próximo Texto: Moradores contam 601, e não 420, barracos na favela da Mata Índice | Comunicar Erros |
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