|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
CIDADANIA
Entrada de ex-infratores no mercado de trabalho é tímida
DE RIBEIRÃO PRETO - Adolescentes infratores que ganham
a liberdade conseguem uma
inserção ainda tímida no mercado de trabalho, segundo admite a própria Fundação Casa
(antiga Febem).
No primeiro semestre, 112
garotos deixaram a unidade
de internação Rio Pardo e foram direto para casa, sem passar por outra medida socioeducativa. Desses, apenas nove
egressos foram acompanhados e conseguiram emprego.
Outros 120 adolescentes da
unidade Ribeirão foram para
casa, mas o Estado desconhece o que eles fazem hoje.
Neste ano, a Fundação Casa
começou a acompanhar esses
egressos que conseguiram trabalho após passarem por cursos profissionalizantes.
As oficinas acontecem dentro da unidade, para formar
colocador de piso, padeiro e
chapeiro, entre outros.
Segundo o coordenador regional Roberto Damásio, o
preconceito ainda é barreira
para contratar egressos.
Outros egressos são ainda
conduzidos à medida de liberdade assistida, com acompanhamento de assistentes sociais da prefeitura.
Dos 220 garotos acompanhados, 34 estão trabalhando.
Para a coordenadora do
programa de atendimento à
criança e adolescente em conflito com a lei, Maria Carolina
Lellis, o número representa,
na verdade, um avanço.
"Eu considero até um número relevante. É preciso fazer
um trabalho com esse menino,
de resgatar os vínculos e de
reinseri-lo na escola." (JC)
Texto Anterior: Eleição: Por que acha que deve ser reeleito? Próximo Texto: Lá vem o palhaço Biriba Índice | Comunicar Erros
|