Ribeirão Preto, Domingo, 26 de Setembro de 2010

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CIDADANIA

Entrada de ex-infratores no mercado de trabalho é tímida

DE RIBEIRÃO PRETO - Adolescentes infratores que ganham a liberdade conseguem uma inserção ainda tímida no mercado de trabalho, segundo admite a própria Fundação Casa (antiga Febem).
No primeiro semestre, 112 garotos deixaram a unidade de internação Rio Pardo e foram direto para casa, sem passar por outra medida socioeducativa. Desses, apenas nove egressos foram acompanhados e conseguiram emprego.
Outros 120 adolescentes da unidade Ribeirão foram para casa, mas o Estado desconhece o que eles fazem hoje.
Neste ano, a Fundação Casa começou a acompanhar esses egressos que conseguiram trabalho após passarem por cursos profissionalizantes.
As oficinas acontecem dentro da unidade, para formar colocador de piso, padeiro e chapeiro, entre outros.
Segundo o coordenador regional Roberto Damásio, o preconceito ainda é barreira para contratar egressos.
Outros egressos são ainda conduzidos à medida de liberdade assistida, com acompanhamento de assistentes sociais da prefeitura.
Dos 220 garotos acompanhados, 34 estão trabalhando.
Para a coordenadora do programa de atendimento à criança e adolescente em conflito com a lei, Maria Carolina Lellis, o número representa, na verdade, um avanço.
"Eu considero até um número relevante. É preciso fazer um trabalho com esse menino, de resgatar os vínculos e de reinseri-lo na escola." (JC)


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