Ribeirão Preto, Domingo, 26 de Dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Para membro do CRM, é preciso "diagnóstico de necessidades"

DE RIBEIRÃO PRETO

O conselheiro responsável do CRM (Conselho Regional de Medicina) em Ribeirão Preto, Isac Jorge Filho, disse que a entidade não é contra a abertura de novos cursos e defende "boas escolas".
Ele é membro da comissão comandada pelo ex-ministro Adib Jatene que participa da avaliação de faculdades.
Para o conselheiro, o país precisa saber qual é a demanda atual de médicos (e quais especialidade) e as regiões mais carentes de mão de obra. "Em Ribeirão, por exemplo, a gente tem oftalmologista dando plantão de clínico geral", afirmou.
Jorge Filho disse crer que a maioria dos egressos das faculdades não permanecem na região onde se formam.
"A maioria quer grandes centros, fazendo especialidades mais rentáveis. Tem pouca gente se interessando por pediatria. Há diversas necessidades a serem resolvidas."
Além do estudo, ele entende que são necessárias políticas para alocar os profissionais nas regiões onde eles não precisariam estar.
O coordenador do curso de medicina da Barão de Mauá, Ricardo Lessa, diz que o médico, além do local para trabalhar, precisa ter condições de se desenvolver. "Isso requer infraestrutura das cidades, ou seja, condições de lazer, cultura e educação. Do contrário, fica difícil atrair um profissional."


Texto Anterior: Foco: Barão de Mauá tem bonecos que transpiram e sangram
Próximo Texto: Ribeirão "exporta" compositores clássicos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.