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FOCO
Com solo rico, Monte Alto mantém museus de arqueologia e paleontologia
DE RIBEIRÃO PRETO
No início da década de
1990, foram achados vestígios de comunidades indígenas e até mesmo de animais
pré-históricos em ampla área
nos arredores de Monte Alto.
A cidade foi uma das que
mais sistematizaram as buscas na região. O município
tem dois museus -um de arqueologia e um de paleontologia- com exposições dos
materiais encontrados.
No Museu de Arqueologia
estão expostas peças achadas, entre 1992 e 1993, no sítio Água Limpa, na região rural de Monte Alto.
"Os próprios moradores
descobriram, cavando a terra, restos de ossos humanos", disse a coordenadora
do museu, Miriam Machado.
Segundo ela, depois da
descoberta ao acaso, o local
foi pesquisado em detalhes
por especialistas da USP.
Dentre os achados estão
restos de alimentos, fogueiras e pedras polidas e lascadas que eram usadas como
ferramentas e cerâmicas.
Também foram localizados 11 corpos de índios -um
deles está exposto em Monte
Alto. Trata-se de um jovem
de 11 a 16 anos.
O Museu de Paleontologia
é o que mais recebe visitas escolares -a agenda de visitações está lotada até agosto,
segundo o diretor, Antonio
Celso de Arruda Campos.
Em 1984, Campos foi responsável pelo primeiro achado paleontológico na cidade.
Ele encontrou fêmur de titanossauro em uma vala, após
chuva. O fato transformou
Campos, na época bancário,
em caçador de fósseis e especialista autodidata no tema.
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