DA FOLHA RIBEIRÃO

O bloqueio de recursos públicos, pedido pelo prefeito eleito Antônio Palocci Filho (PT) à Justiça, pode provocar o atraso do pagamento dos salários dos servidores municipais de Ribeirão previsto para o dia 5 de janeiro.
A principal justificativa para Palocci pedir o bloqueio de R$ 52 milhões referentes à última parcela da venda da Ceterp é que o dinheiro seria utilizado no custeio da máquina administrativa, inclusive no pagamento de salários, o que seria proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Pode ser que os funcionários fiquem sem salários. Estou criando um problema para mim também. É uma limitação dada pela lei e eu não pretendo descumprir a legislação", disse o petista.
Palocci disse que, pelo fluxo de caixa da prefeitura, não é possível saber se haverá dinheiro para o pagamento dos salários, quatro dias úteis após a posse do prefeito eleito.
Ele afirmou que, segundo informações do atual secretário da Fazenda, Antônio Sivaldi Roberti, a prefeitura gasta cerca de R$ 5 milhões a mais por mês do que o volume arrecadado.


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