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BASQUETE
Presidente do clube fala em redução salarial para o Campeonato Paulista; atleta não concorda e poderá sair
Sem contrato, Franca pode ter desmanche
RODRIGO GARAVINI
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Após perder o patrocínio da
AmBev -Companhia de Bebidas
das Américas, que detém a marca
do isotônico Marathon-, o Franca Basquete luta agora contra um
possível e cada vez mais real desmanche do elenco.
Os três jogadores mais experientes do time -o ala Chuí, o armador Fernando Minucci e o ala-pivô Edu Mineiro-, por exemplo, só vão ficar se aceitarem redução salarial, segundo o presidente do time, José Ricardo Rufallo Rodrigues.
Se esses jogadores não ficarem
na equipe, o Franca irá disputar o
Campeonato Paulista, que acontece no segundo semestre, com
uma base formada por juniores.
"Posso garantir para os torcedores que, mesmo formada por
atletas jovens, nossa equipe será
competitiva", disse o dirigente.
O ala-pivô Edu Mineiro afirmou que existe a possibilidade de
ele se transferir para outro time.
"Não vou aceitar nenhuma redução salarial, caso isso seja proposto pelo Franca", afirmou.
A Folha tentou entrevistar Chuí
e Minucci sobre o assunto, mas os
atletas não foram encontrados.
Nova parceria
Segundo Rodrigues, o Franca
irá procurar uma nova parceria
no setor calçadista da cidade.
O dirigente não descarta a hipótese de recorrer ao poder público
para pedir ajuda. "O prefeito de
Franca [Gilmar Dominici (PT)]
possui boa representatividade
junto aos empresários. Vamos recorrer também ao deputado estadual Roberto Engler (PSDB)."
A Folha não conseguiu falar
com o tucano sobre o assunto.
Dominici, por sua vez, afirmou
que já teve contato com diretores
do Franca e que, na próxima semana, irá fazer uma reunião para
elaborar um projeto no sentido de
buscar um novo patrocinador.
"Para cobrir os gastos da equipe,
as outras empresas da cidade,
acho, teriam de se unir."
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