DA FOLHA RIBEIRÃO

Cada um dos cerca de 1.100 funcionários da Ceterp que estavam na empresa no final de 1999 receberiam aproximadamente R$ 1.000, referentes à distribuição de lucros, caso a Telefônica não usasse artifícios contábeis para alterar os resultados da empresa municipal no ano.
O contrato coletivo de trabalho da categoria prevê a distribuição de parte dos lucros da empresa aos funcionários.
De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Telefônicos do Estado de São Paulo, José Roberto Silva, os servidores têm direito a 25% do dinheiro distribuído aos acionistas ou o valor referente a uma folha de pagamento dos funcionários, o que for menor entre as duas opções.
Caso o lucro fosse de R$ 15 milhões, conforme previsto pela antiga diretoria da empresa, os funcionários iriam dividir um total de R$ 937,5 mil, segundo os cálculos do sindicato.
Os funcionários não só não participaram do lucro da empresa como a maioria deles foi demitida durante o ano passado.
Hoje, de acordo com Silva, a Telefônica mantém em seus quadros apenas 55 dos funcionários que prestavam serviços à Ceterp no final de 99.


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