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OUTRO LADO
Direção nega problemas estruturais
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A direção do Bosque Municipal Fábio Barreto nega a existência de problemas estruturais e afirma que o número de
guardas municipais que são escalados para trabalhar no local
é suficiente para fiscalizar o público -cerca de 5.000 pessoas- que frequenta o parque
nos finais de semana.
De acordo com o chefe da divisão de educação ambiental
do bosque, Vinícius Biaggi Pecci, não é sempre que o setor extra chega a ficar com um grande número de animais.
Ele afirma também que o
bosque conta com o número
suficiente de funcionários para
coordenar os visitantes.
"Temos dez monitores que
ajudam na hora da fiscalização.
Além disso, na reabertura,
quando tinha muitos guardas,
foi necessário interditar o local", disse Pecci.
Ele afirmou que os problemas apontados pelo Ibama no
setor extra já existiam quando
o local foi reinaugurado.
"Quando assumimos o bosque, já estava assim. Além disso, estamos dentro das normas
do Ibama", disse.
Mesmo assim, o diretor do
bosque Antonio de Paula
Eduardo afirmou que foi realizado um levantamento para as
reformas no setor extra.
A respeito dos casos de depredação, ele nega que haja
vandalismo no local -existem
várias pichações no mirante-
e que a placa tenha sido colocada pela diretoria do bosque.
De acordo com o diretor, a
placa pode ter sido colocada
por qualquer visitante.
"Qualquer pessoa pode ter
colado a placa. Nossa vigia está
ótima. Além dos quatro guardas municipais, também temos
11 guardas florestais", disse
Eduardo.
Por outro lado, ele afirmou
que houve casos em que foi necessário expulsar alguns visitantes por anarquia.
"Não nego que já houve momentos em que foi necessário
pedir para alguns visitantes se
retirarem do parque. O problema não é o número de guardas,
mas a falta de educação de alguns visitantes", disse.
De acordo com o diretor, o
fato de o bosque ser público faz
com que ele receba pessoas desejáveis e indesejáveis.
"Recebemos todo tipo de visitantes e, mesmo assim, nunca
houve ocorrência de vandalismo", afirmou.
Segundo o diretor operacional da Guarda Municipal, major Erik Cunha Junqueira, o
bosque conta com um efetivo
fixo, formado por um grupo de
dois a três guardas.
No entanto ele afirmou que,
quando é necessário, os guardas do bosque podem ser remanejados para outros locais.
"Quando é necessário, ocorre
o deslocamento, mas os parques municipais são os últimos
locais onde recorremos. E,
quando eles precisam, aumentamos o policiamento", afirmou Junqueira.
A Folha procurou o secretário do Meio Ambiente, Gilberto Abreu, para comentar o assunto, mas foi informada de
que ele estaria viajando.
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