DA FOLHA RIBEIRÃO

O promotor Antônio Alberto Machado, 43, deve ser o novo procurador-geral do município em Ribeirão Preto. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito eleito Antônio Palocci Filho (PT).
Palocci disse que Machado já aceitou o convite, mas que não assumirá o cargo na segunda-feira, junto com os demais integrantes do primeiro escalão.
"Ele precisa de autorização do Conselho Superior do Ministério Público para poder assumir o cargo", disse Palocci.
Machado confirmou que aceitou o cargo, mas não deu previsão de quando pode assumi-lo, porque o pedido de afastamento ainda vai tramitar no conselho, que se reúne quarta-feira.
Machado disse que muita coisa pode ser feita no campo "jurídico-político" ,que pode resultar em melhoria da qualidade de vida da população. Citou o cumprimento da lei na área de urbanismo e uma ação da prefeitura junto ao Ministério Público, o Poder Judiciário e as três polícias (Civil, Militar e Federal) para tentar reduzir a violência na cidade.
"É possível debelar o grau de violência da cidade e reduzi-la a taxas normais. O município vive um estado de guerra civil", disse.

Ação
A Justiça não concedeu ontem, pela segunda vez, um pedido de liminar feito por Palocci para bloquear o dinheiro da última parcela da venda do controle acionário da Ceterp (Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto), recebida ontem pela prefeitura.
O petista alegava que o dinheiro seria usado para o pagamento de despesas de custeio da prefeitura, o que seria proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Disse, no entanto, que vai apresentar até segunda-feira uma relação de onde foi aplicado o dinheiro. A prefeitura recebeu R$ 64 milhões, que são os R$ 52,2 milhões da última parcela corrigidos desde dezembro do ano passado, e já pagou diversas despesas, inclusive R$ 7 milhões dos salários.



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