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Secretário pede que francano acione Estado e União para obter remédio de alto custo
DA FOLHA RIBEIRÃO
Quando precisar de remédios de alto custo que não
são fornecidos gratuitamente pela rede de saúde o francano deveria entrar com
ação contra o Estado e a
União e não contra a prefeitura. Esse é o apelo do secretário municipal da Saúde,
Alexandre Ferreira.
Segundo ele, Franca gastou R$ 7 milhões neste ano
para atender a 600 pedidos
de medicamentos de alto
custo. Por outro lado, gastou
R$ 2,5 milhões com os 300
tipos de remédios que estão
na lista dos gratuitos e atendeu cerca de 348 mil pessoas.
"O processo é sempre contra a prefeitura, que acaba
arcando sozinha com esse
valor. As pessoas deveriam
entrar com ação contra o Estado e a União, que também
são responsáveis."
Para o secretário, o Ministério da Saúde deveria definir o que compete às esferas.
"Precisaria determinar o que
é medicação básica e especial e atribuir a responsabilidade de município, Estado e
União. O que acontece é que
o município acaba tendo que
arcar com o maior custo."
Embora não comprometa
o Orçamento, o secretário
disse que o dinheiro gasto
com os remédios de ação judicial poderia ir para melhorias na rede de saúde.
"Comprar equipamentos
de diagnóstico, colocar mais
gente atendendo, criar mais
unidades de saúde. Estamos
atendendo 600 pessoas. Poderíamos usar esse dinheiro
para melhorar a qualidade
de vida das 328 mil. É uma
discrepância", disse.
No ano passado, o valor
gasto com processos ficou
em torno de R$ 2,9 milhões.
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