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Estado antecipa para este ano a extinção dos lixões
Prazo anterior era dezembro de 2010; hoje, são cerca de 40 lixões no interior
Secretário Xico Graziano afirmou que decisão foi tomada em conversa com Serra; 14 lixões estão na região de Ribeirão Preto
ROBERTO MADUREIRA
DA FOLHA RIBEIRÃO
O secretário de Estado do
Meio Ambiente, Xico Graziano,
anunciou ontem que o prazo
para a extinção dos lixões no interior foi reduzido para dezembro deste ano -o prazo anterior era o fim do mandato do
governador José Serra (PSDB),
em 2010.
A antecipação foi proposta
pelo próprio secretário, em
conversa com o governador,
anteontem. "Vi que era possível
e assumi esse compromisso
com o Serra. Só há um caso, em
que não vou revelar a cidade,
que há um problema de não se
achar área para um aterro regular", disse o secretário -a Folha apurou que se trata de Presidente Prudente.
Durante o anúncio, feito em
um encontro de prefeitos da
microrregião de Araraquara,
em Rincão, Graziano disse que
acabar com as "fábricas de urubus", como se referiu aos lixões,
é sua prioridade.
Estudo para o projeto Lixo
Mínimo, realizado em junho de
2008, apontou a existência de
78 lixões no Estado, 14 dentro
das microrregiões de Ribeirão
Preto, Franca, Araraquara e Jaboticabal. Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria
disse estimar que este número
tenha caído pela metade.
Segundo o gerente da agência
regional da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em Ribeirão
Preto, Marco Antônio Sanches
Artuzo, um levantamento que
vai apontar o número e a situação de lixões da região está em
conclusão. "A ideia é que trabalhemos o mais rápido possível
nos casos em que a situação está pior", afirmou Artuzo.
Segundo a Cetesb, lixão é o
local usado para depósito de lixo orgânico que não atende as
normas técnicas dos aterros sanitários, como vedação do solo
para não contaminação de lençóis freáticos e tratamento do
chorume. "Nos lixões, a figura
dos ratos, urubus e até dos catadores de lixo é bem mais comum", disse Artuzo.
Na região, os lixões em pior
estado, segundo o estudo de junho de 2008, são de Cajuru,
Cravinhos e Pontal. Os casos de
Araraquara e Ribeirão Preto,
que têm prazo-limite de uso em
vias de vencimento, foram citados como críticos pelo secretário, mas se enquadram como
aterros sanitários regulares.
Em Araraquara, o Ministério
Público estabeleceu o meio do
ano como limite de uso.
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