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Rifaina perde R$ 40 mil/mês
do enviado especial
A desativação da malha férrea
turística está causando um prejuízo aproximado de R$ 40 mil/mês
ao comércio de Rifaina.
O município, que sobrevive basicamente do turismo, deixou de
receber cerca de 4.000 turistas por
mês após o passeio de maria-fumaça ser suspenso.
"Não temos um levantamento
oficial, mas com o passeio a cidade recebia cerca 4.000 turistas a
mais", afirma Fernando Augusto
Rodrigues, diretor do Departamento do Turismo de Rifaina.
Ele diz ainda que o município,
em conjunto com Pedregulho, até
tentou uma autorização para buscar apoio da iniciativa privada.
No entanto a proposta não teve
um retorno do Estado.
"A intenção era formar parcerias com empresas da região para
manter a manutenção da ferrovia", diz Rodrigues.
De acordo com Paulo Sérgio
Becker, membro da ABPF (Associação Brasileira de Preservação
Ferroviária), os principais visitantes eram grupos de terceira idade
e de estudantes.
Ele afirma que, durante os passeios, os visitantes contavam com
palestras sobre formação geológica, noções sobre ecologia e preservação do meio ambiente.
"O passeio durava cerca de 1 hora e 10 minutos e os visitantes participavam de palestras e pequenas
aulas de ecologia e geologia", diz
Becker.
Durante seu auge, a ferrovia
chegou a receber a visita de grupos universitários estrangeiros.
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