Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Abril de 2000


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Rifaina perde R$ 40 mil/mês

do enviado especial

A desativação da malha férrea turística está causando um prejuízo aproximado de R$ 40 mil/mês ao comércio de Rifaina.
O município, que sobrevive basicamente do turismo, deixou de receber cerca de 4.000 turistas por mês após o passeio de maria-fumaça ser suspenso.
"Não temos um levantamento oficial, mas com o passeio a cidade recebia cerca 4.000 turistas a mais", afirma Fernando Augusto Rodrigues, diretor do Departamento do Turismo de Rifaina.
Ele diz ainda que o município, em conjunto com Pedregulho, até tentou uma autorização para buscar apoio da iniciativa privada. No entanto a proposta não teve um retorno do Estado.
"A intenção era formar parcerias com empresas da região para manter a manutenção da ferrovia", diz Rodrigues.
De acordo com Paulo Sérgio Becker, membro da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), os principais visitantes eram grupos de terceira idade e de estudantes.
Ele afirma que, durante os passeios, os visitantes contavam com palestras sobre formação geológica, noções sobre ecologia e preservação do meio ambiente.
"O passeio durava cerca de 1 hora e 10 minutos e os visitantes participavam de palestras e pequenas aulas de ecologia e geologia", diz Becker.
Durante seu auge, a ferrovia chegou a receber a visita de grupos universitários estrangeiros.



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