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Bufê e fábrica de chocolates finos abrem lojas em São Paulo
DA FOLHA RIBEIRÃO
Em vez de apenas vender em
lojas voltadas ao público classe
A de São Paulo, Bruno Zani, sócio do banqueteiro de Ribeirão
Preto Renato Aguiar na Cenográphia Projetos de Festa, e
Mário Carvalho, diretor-geral
da Le Bonbon, que fabrica chocolates finos, decidiram abrir
lojas próprias na capital.
A instalação de uma loja nos
Jardins, há quatro anos, e de
um outro ponto no shopping
Morumbi em março, segundo
Carvalho, fez com que a produção aumentasse mais de 200%.
Para o empresário, o público
de São Paulo é menos resistente a pagar mais caro por um
produto melhor, mesmo havendo em Ribeirão público para os seus chocolates. "Todos os
nossos chocolates são artesanais, usamos produtos sofisticados, às vezes importados. E
isso tem um custo maior. Estamos em Ribeirão há 15 anos,
nosso público é o que já existe."
Na loja, o preço de um bombom varia de R$ 2 a R$ 4. O valor corresponde, por exemplo,
a um pouco mais da metade do
preço cobrado por uma caixa de
chocolates de 400 gramas de
fabricantes industriais.
Na Cenográphia, é a exclusividade dos projetos de festa,
consagrados no interior, que
faz com que um evento não
custe menos de R$ 150 por convidado. O cliente tem assessoria dos próprios donos da empresa e participa de reuniões
com arquitetos e desenhistas.
"No interior, você não pode
errar nunca porque as pessoas
de um mesmo círculo frequentam os mesmos eventos. Em
São Paulo, você demora até cinco eventos para cair no mesmo
público. O argumento que nós
trouxemos para São Paulo foi
esse: se deu tão certo no interior, é porque é bom."
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