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França quer mudar aprovação de implantes DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASA França quer que a União Europeia tenha regras mais rígidas para autorizar dispositivos médicos, como implantes de silicone, segundo afirmou hoje o ministro da Saúde, Xavier Bertrand. O anúncio veio em meio aos problemas com as próteses de silicone feitas pela empresa Poly Implant Prothèse, produzidas com material de qualidade inferior. Um advogado que representa o ex-diretor da empresa, Jean-Claude Mas, divulgou uma nota em que afirma que ele não falará publicamente sobre o caso. "O número de mentiras e aberrações sendo discutidas nesse caso está por trás da decisão de Jean-Claude Mas de só falar na Justiça", afirma a nota, assinada pelo advogado Yves Haddad. O escândalo aumentou a pressão sobre as autoridades sanitárias francesas, por supostamente não terem feito o bastante para verificar a qualidade de um produto usado por milhares de mulheres na França e no mundo. Jean-Yves Grall, diretor do atendimento à saúde do país, se reuniu com a indústria e com outras autoridades sanitárias ontem. "Precisamos de novas regras que incluam a Europa", afirmou o ministro Bertrand. Representantes da União Europeia afirmaram que já existem planos para revisar as regras sobre dispositivos médicos, que cobrem cerca de 10 mil itens, como lentes de contato e próteses de quadril, na primeira metade do ano. O objetivo é reforçar as regulações nacionais e aprimorar o compartilhamento de informações. HOMENS A agência de saúde francesa afirmou que os implantes da PIP são mais sujeitos a rompimentos e que a empresa tentou economizar dinheiro ao usar o silicone industrial, de baixa qualidade. A empresa exportava material para mais de 60 países, como Brasil e Inglaterra. Além de próteses mamárias, há informações de que a PIP fazia implantes masculinos, para testículos, peitos e glúteos. A informação teria sido dada por ex-funcionários da PIP ao jornal "Le Parisien". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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