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Reclamações não foram respondidas DE SÃO PAULOQuando soube que sua prótese da PIP havia se rompido, a artista plástica Denise Berretta, 56, ligou para a EMI, importadora dos implantes no Brasil. "A atendente disse que só poderia me oferecer uma nova prótese da PIP." Com a Anvisa, "foi outra decepção". Ela fez a primeira reclamação sobre seu problema com a prótese na ouvidoria da Anvisa em 22 de julho de 2010. Recebeu apenas um link do anúncio da Vigilância Sanitária sobre a suspensão da venda das próteses. "Fiz outra ocorrência no dia 23 de dezembro de 2011. Não me procuraram." A esteticista Jany Ferraz, 54, viveu situação parecida. No dia 11 de abril de 2010, escreveu para o e-mail que a Anvisa disponibilizou no comunicado número 1.015 para relato de problemas com as próteses e reclamou que seu implante PIP havia se rompido. "Só mandaram o número do protocolo." Ambas entraram na Justiça contra a EMI, importadora das próteses. Segundo Dirceu Freitas Filho, advogado que representa a EMI, dez mulheres processaram a empresa, seis por causa de rompimento do implante de silicone. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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