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BOTOX
Toxina ajuda a reabilitar paciente paralisado por AVC
Um paciente australiano
que havia ficado paralisado
durante mais de duas décadas em decorrência de um
derrame voltou a andar após
aplicações de toxina botulínica. O tratamento foi feito
no hospital St. John of God
Nepean, na Austrália.
Sabe-se que o botox provoca um relaxamento muscular, eliminando a espasticidade (rigidez). Mas a rigidez
normalmente vem acompanhada de fraqueza, de acordo
com o neurologista Dagoberto Callegaro, da Universidade de São Paulo.
O paciente australiano fez
diversas tentativas de caminhar ao longo dos anos. Segundo os médicos, isso ajudou na sua recuperação.
"O botox não é milagroso",
afirma o neurologista Cristiano Milani, da Academia
Brasileira de Neurologia.
"Mas ele apresenta benefícios no trabalho de reabilitação. Não é uma promessa,
mas é um caminho."
Apesar de o uso cosmético
ser mais conhecido, o botox
foi aprovado primeiramente
para problemas como estrabismo. No Brasil, seu uso para espasticidade é aprovado
desde 2000 pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ele é empregado para reabilitar pacientes com paralisia cerebral e sequelas de
derrames ou traumas.
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