São Paulo, quinta-feira, 07 de maio de 2009

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Cirurgia reduz infecção crônica

DA REPORTAGEM LOCAL

Adalberto de Souza Neto, 18, submeteu-se à sinuplastia no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos há duas semanas. Ele já apresentava várias complicações decorrentes da sinusite crônica, que sofria havia cinco anos, mas não tinha melhora com antibióticos e outras drogas.
O garoto tem paralisia cerebral e, por isso, especialistas não recomendavam a cirurgia endoscópica. "Fui a lugares especializados em otorrinolaringologia, mas meu filho age como uma criança, se mexe muito. O pós-operatório é bem dolorido e os médicos achavam que ele não ia conseguir ficar com o tampão", conta a mãe, a técnica de enfermagem Shirley Alves Parente, 39.
Como o tratamento com remédios não fazia efeito, Adalberto sofria com o acúmulo de secreção. O excesso de muco era expelido pelo olho direito e causava dor e latejamento. Por não conseguir respirar pelo nariz, ele também começava a sofrer de apneia do sono.
O menino também foi internado algumas vezes com pneumonia. Em dezembro, a doença evoluiu para uma sepse, e o paciente teve de passar alguns dias na UTI. "O médico me disse que estava virando um caso de infecção generalizada. Deduzimos que a sinusite era um foco vivo de infecção", diz a mãe.
Hoje, Adalberto já consegue respirar pelo nariz. "Ele chegou em casa brincando. Antes, vivia deitado, com a mão no olho -parecia que a região ia explodir."
Para Shirley, o resultado da cirurgia é positivo. "Ele teve alta no dia seguinte. Como já sofri demais com ele no hospital, para mim foi uma surpresa", diz.
(JULLIANE SILVEIRA)


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