São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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Para médicos, doença não é motivo de festa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Até o início da década de 90, "festas da catapora" foram populares nos EUA. O objetivo era colocar uma criança doente em contato com outras, para que estas adquirissem a doença no decorrer da infância, quando os riscos e a intensidade das complicações são menores do que em adolescentes e adultos. As festas saíram de moda com a introdução da vacina da varicela no calendário de vacinação norte-americano, em 1995.
No Brasil, ainda há quem acredite que se deve expor a criança ao vírus para que ela adquira a doença o antes possível e fique "livre" dela na vida adulta. Segundo Eitan Berezin, presidente do Departamento de Infectologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a entidade não recomenda a prática. "Ao contrário, indicamos evitar o contato."
Embora a vacina da varicela não faça parte do calendário oficial de vacinações, a SBP a recomenda para crianças maiores de um ano. "E, se a criança não tiver recebido a vacina e entrar em contato com outra criança doente, também recomendamos que seja vacinada. Tomada em um período de até cinco dias após o contato como o vírus, a vacina é efetiva para evitar a doença ou fazer com que suas manifestações sejam muito mais leves, diminuindo a chance de complicações." (IB)


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