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PANDEMIA
Clínicas privadas oferecerão vacina contra gripe A (H1N1)
IARA BIDERMAN
MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Clínicas particulares devem oferecer vacinas contra
a gripe A (H1N1) nos próximos meses. Muitas pretendem usar doses trivalentes
-com antígenos para dois vírus da gripe comum e para o
H1N1 pandêmico.
As vacinas para a gripe sazonal costumam ser produzidas de acordo com a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Neste ano, a composição indicada pela entidade para o
Hemisfério Sul inclui a cepa
do vírus H1N1 pandêmico.
Algumas clínicas particulares já foram procuradas
por representantes de laboratórios oferecendo o produto. Ricardo Cunha, responsável pela divisão de vacinas da
Dasa, empresa que inclui os
laboratórios Delboni Auriemo e Lavoisier, em São Paulo, diz que foram feitas negociações prévias com fabricantes para a aquisição das
vacinas pelo grupo. "Só estamos aguardando a liberação
[dos lotes] pela Anvisa, mas a
previsão é termos as vacinas
entre o final de fevereiro e o
início de março", diz Cunha.
Gláucia Vespa, diretora da
divisão de vacinas da Novartis, diz que a empresa já submeteu os dossiês de registro
à Anvisa. Com a regulamentação, a Novartis pretende
comercializar a vacina para o
setor privado. Já a GSK e a
Sanofi Pasteur, que fabricam
a vacina monovalente para a
gripe A (H1N1), afirmam não
ter previsão para a comercialização no setor privado.
Segundo o Ministério da
Saúde, a vacina para a gripe
sazonal (que será disponibilizada a todos com mais de
60 anos) não terá o antígeno
da gripe A (H1N1).
A campanha de vacinação
do SUS (Sistema Único de
Saúde) contra o H1N1 começa em 8 de março e será restrita a grupos prioritários
(profissionais de saúde, comunidades indígenas, grávidas, crianças de seis meses a
dois anos, doentes crônicos e
os jovens de 20 a 29 anos).
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