Ex-professora universitária e de educação infantil, Adriana Friedmann, 45, sempre defendeu o direito das crianças à brincadeira. Essa preocupação levou-a a criar o Núcleo de Estudos e Pesquisas Simbolismo-Infância-Desenvolvimento (Nepsid). Co-fundadora da Aliança pela Infância no Brasil, ela lança, amanhã, em São Paulo, "O Universo Simbólico da Criança: Olhares Sensíveis Para a Infância", pela editora Vozes.
 
Folha - Como incentivar a brincadeira entre crianças e adultos?
Adriana - Brincar, mais do que ter uma hora certa para acontecer, precisa virar uma atitude. A gente precisa resgatar a nossa infância e contar para os nossos filhos e alunos que nós também brincamos, que fomos crianças um dia. Brincadeiras tradicionais, como cabra-cega, duro ou mole e pega-pega, propiciam a troca e fazem com que a criança se movimente. Sempre fui uma mãe de brincar com meus filhos. Com meus alunos, faço o mesmo, não ensino a importância do brincar sem brincar. Nos meus cursos para adultos, tento transmitir as idéias por meio de brincadeiras de adultos. Roberta Jovchelevich

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