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Novo Need for Speed falha ao forçar jogador a sair do carro

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após uma boa sequência de jogos, a série Need for Speed derrapa em The Run ao tentar adicionar uma trama à experiência.

Cruzar os Estados Unidos com bólidos possantes, tal como propõe o game, é até divertido, mas tirar o protagonista de dentro do carro para pequenas cenas de ação não caiu muito bem.

O começo até é promissor: o protagonista, Jack Rourke, se envolve com a máfia e para se livrar de encrenca decide disputar o polpudo prêmio que aguarda o vencedor de uma corrida que vai de San Francisco a Nova York.

A sensação de velocidade é boa, típica dos jogos da série Need for Speed, e os controles ficam naquele meio termo entre um desafio demasiado fácil e uma simulação mais complexa.

Porém, em alguns momentos -poucos, ainda bem-, Jack se vê obrigado a sair do carro e fugir a pé dos bandidos, em sequências de ação nas quais o jogador precisa apertar os botões certos no tempo exato para se dar bem.

A ideia original era variar a experiência, mas a verdade é que Jack definitivamente não deveria deixar o carro.

Agora a parte boa: como todo jogo da série que se preze, The Run oferece uma ótima variedade de carros das principais montadoras do mercado. As pistas, por sua vez, são ambientadas de forma excelente e, para quem sonha em cruzar os Estados Unidos de carro, a diversão é ainda mais envolvente.

Uma vez terminada a aventura para um jogador, resta um multijogador on-line que sustenta The Run por mais um bom punhado de horas.

Mesmo assim, para quem se divertiu com as perseguições de Need for Speed Hot Pursuit, The Run deixa um certo gosto de decepção.

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