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Votação eletrônica no Brasil

Críticos questionam modelo atual, e TSE (Tribunal Superior Eleitoral) responde

POSSIBILIDADE DE FRAUDE

O que dizem os críticos

>> O sistema é bem protegido contra ataques externos, mas vulnerável a investidas internas -de funcionários do TSE, por exemplo

O que diz o TSE

>> A fraude se torna inviável por exigir um investimento altíssimo em supercomputadores capazes de quebrar algoritmos de criptografia e de assinatura digital dentro do curto espaço de tempo entre a votação e a divulgação do resultado

>> Em 16 anos de votação eletrônica, nunca houve registro sequer de tentativa de fraude

IMPLANTAÇÃO DO VOTO IMPRESSO

O que dizem os críticos

>> O voto no Brasil é secreto para o próprio eleitor, que não tem meios de verificar que suas escolhas foram registradas corretamente

>> Deve-se adotar voto em papel, impresso ou escaneado, conferido pelo eleitor, para permitir a auditoria independente da apuração eletrônica

O que diz o TSE

>> O voto impresso é ineficiente e traz de volta todas as mazelas eliminadas com a introdução da tecnologia

>> Nas eleições brasileiras, os equipamentos viajam milhares de quilômetros e passam por diversas condições de temperatura, umidade, salinidade, poeira e impacto

>> A impressora é um aparelho eletromecânico, que falha muito mais do que a urna, um dispositivo eletrônico

>> Implantação do voto impresso tem custo muito alto e provoca demoras

>> Os votos são registrados em mídia digital, em tabelas que podem ser verificadas pelos partidos após a eleição

IDENTIFICAÇÃO DO ELEITOR NA MESMA MÁQUINA EM QUE VOTA

O que dizem os críticos

>> Na urna brasileira, a identificação do eleitor é registrada no mesmo equipamento em que ele vota

>> Se o software estiver adulterado, é possível quebrar o sigilo do voto associando-o à sua identidade

>> O eleitor deve ser identificado em uma máquina diferente daquela em que vota

O que diz o TSE

>> A identificação do eleitor e seu voto são registros totalmente separados, sem nenhuma relação

>> Os programas são abertos para que os partidos, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Ministério Público possam analisá-los

>> Identificar o eleitor na mesma máquina em que ele vota é a única garantia de que um eleitor habilitado represente apenas um voto

>> Desvincular a identificação do eleitor da máquina que recebe o voto abre possibilidade de haver mais eleitores do que votos ou mais votos do que eleitores

CONCENTRAÇÃO DE PODER

O que dizem os críticos

>> Há muita concentração de poder no processo eleitoral do Brasil

>> A Justiça Eleitoral compra a urna, faz os programas, instala-os, opera-os, faz auditoria e estabelece as regras de fiscalização

>> Deve-se adotar a tri-partição dos poderes no processo eleitoral, reservando ao TSE a função judiciária

O que diz o TSE

>> TSE não se manifestou sobre essa questão até a conclusão desta edição

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