São Paulo, quarta-feira, 02 de novembro de 2011

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Jovem profissional quer acesso livre a redes sociais e mobilidade

Enquete em 14 países observa impacto da tecnologia no trabalho

ALEXANDRE ORRICO

DE SÃO PAULO

O que é mais importante: um emprego de salário alto, numa empresa que vete o uso de redes sociais, ou outro de salário mais baixo, mas com livre acesso a esses sites?
Enquete da empresa de tecnologia Cisco com jovens nascidos entre 1980 e 2000 indica que a resposta não é tão simples quanto parece: 42,5% dos estudantes e jovens profissionais ouvidos escolheriam a vaga que paga pior.
Dos entrevistados que priorizaram o salário, 35% disseram que só o fizeram porque ignorariam ou tentariam burlar possíveis vetos às redes.
O estudo falou com 1.400 estudantes (de 18 a 23 anos) e 1.400 jovens profissionais (24 a 30 anos) de 14 países diferentes -105 no Brasil- e procurou analisar o impacto da internet e da tecnologia na relação das pessoas com o trabalho e como elas planejam a vida profissional.
Também para 42,5% dos participantes da sondagem um ponto importante é a flexibilidade: eles abririam mão de salário maior pela oportunidade de trabalhar remotamente -em casa ou em outro local que eles se sintam mais felizes e produtivos. No Brasil esse percentual é de 51,5%.
"Apesar da porcentagem alta, a maioria dos jovens ainda acha que trabalhar remotamente é um privilégio em vez de um direito", diz Ricardo Ogata, gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco do Brasil.
O amor pelos gadgets também foi registrado: mais da metade dos entrevistados prefere até perder sua carteira do que o smartphone.

OUTRAS FASES
Na primeira parte da enquete, divulgada em setembro, a opinião dos estudantes (65%) e jovens profissionais (61%) brasileiros apareceu acima da média (33%) quando questionados se consideram a internet tão importante como água e alimento.


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