São Paulo, quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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Saiba como aumentar a duração da bateria

Entenda por que seu smartph one o deixa na mão tão rapidamente

Diferentes serviços de conectividade e telas sensíveis ao toque são apontadas como vilões por especialista da área

DE SÃO PAULO

O analista Ricardo Fernandes, 33, comprou um Motorola Milestone e, para poder usá-lo como gostaria, teve que montar um superesquema para não ser abandonado pela bateria do aparelho. Ele tem um carregador em casa, um no escritório e um no carro. Para completar, comprou duas baterias extras.
"Usei o aparelho e vi que, para um usuário assíduo, a bateria não dá conta. Adotei todas as soluções que eu consegui imaginar", disse.
Fernandes não está sozinho. As reclamações sobre as baterias dos smartphones são recorrentes.
O professor Sergio Penedo, da Faculdade de Engenharia da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), aponta os serviços de conectividade e as telas dos aparelhos como os grandes vilões do baixo desempenho de suas baterias.
"Pelo fato de usar serviços como 3G, Wi-Fi e Bluetooth, o aparelho está sempre fazendo uma varredura. Naturalmente, o tempo de duração da bateria tende a ser menor", explica. "As telas maiores, com sensibilidade ao toque e iluminação, também consomem muita energia."
Por isso, o professor recomenda que os serviços de conectividade sejam ligados somente quando o uso for necessário e que o brilho da tela seja ajustado para racionar o consumo de energia.
Também existem alguns aplicativos específicos que fazem o gerenciamento de energia. Os usuários do sistema Android, por exemplo, podem usar o Battery Booster (bit.ly/batteryboos), que ajuda no gerenciamento da vida da bateria.
Donos de iPhone podem usar o Battery Plus (bit.ly/batteryplu) ou o Battery Manager Pro (bit.ly/batterypro), que oferecem funções parecidas.
O professor Penedo também explica que é preciso trocar de bateria depois de um tempo: "O celular tem um número fixo de ciclos de recarga. Depois de um tempo, a bateria fica velha".

MITOS
Precisar carregar toda a bateria de uma vez ou ter que esperar a descarga total antes da recarga não é algo necessário quando se trata das novas baterias de celular, que são compostas por polímeros de íon, segundo Penedo. "Isso ocorria com as baterias antigas de níquel, mas agora é mito."
Apesar de esquentar mais, a bateria de íon ainda é melhor que a de níquel. "O fabricante pode adequar o formato dela, e o lítio é mais leve", destaca o professor.
(AMANDA DEMETRIO)


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