São Paulo, quarta-feira, 28 de julho de 2010

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HISTÓRIA

Sucesso da plataforma gera novas categorias de computador

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Até anos atrás, os ultraportáteis eram caros demais ou tinham desempenho muito fraco. Alguns venderam bem, mas nenhum conseguiu estabelecer uma nova e duradoura categoria.
O cenário começou a mudar em 2006, com projetos para países em desenvolvimento que originaram o XO-1, do One Laptop per Child, e o Classmate PC, da Intel.
No ano seguinte, veio o sucesso, com o Asus Eee PC 701. Por US$ 399 e pesando menos de 1 kg, ele oferecia tela de sete polegadas (800x480 pixels), processador Intel Celeron ULV, 512 Mbytes de memória, SSD de 4 Gbytes, 3,5 horas de bateria e sistema baseado em Linux. Era voltado ao consumidor final, que mostrou grande interesse por um ultraportátil barato.
Em 2008, a Intel cunhou o termo "netbook" para uma plataforma que incluiria um processador específico para ela, o Atom. A Microsoft, por sua vez, estendeu o período de vendas do Windows XP para que ele pudesse ser disponibilizado em netbooks.
Então, dezenas de empresas passaram a investir em ultraportáteis baratos. Embora proporcionem uma baixa margem de lucro, seu volume de vendas é muito grande, o que os torna um negócio difícil de ser ignorado.
O consumidor mostrou que não necessariamente precisa de computadores cada vez mais potentes, o que em parte levou ao surgimento de categorias com baixo poder de processamento, como nettops, smartbooks e laptops finos e leves com baixo consumo de energia.
(EMERSON KIMURA)


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