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HISTÓRIA
Sucesso da plataforma gera novas categorias de computador
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Até anos atrás, os ultraportáteis eram caros demais ou
tinham desempenho muito
fraco. Alguns venderam
bem, mas nenhum conseguiu estabelecer uma nova e
duradoura categoria.
O cenário começou a mudar em 2006, com projetos
para países em desenvolvimento que originaram o XO-1, do One Laptop per Child, e
o Classmate PC, da Intel.
No ano seguinte, veio o sucesso, com o Asus Eee PC 701.
Por US$ 399 e pesando menos de 1 kg, ele oferecia tela
de sete polegadas (800x480
pixels), processador Intel Celeron ULV, 512 Mbytes de memória, SSD de 4 Gbytes, 3,5
horas de bateria e sistema baseado em Linux. Era voltado
ao consumidor final, que
mostrou grande interesse por
um ultraportátil barato.
Em 2008, a Intel cunhou o
termo "netbook" para uma
plataforma que incluiria um
processador específico para
ela, o Atom. A Microsoft, por
sua vez, estendeu o período
de vendas do Windows XP
para que ele pudesse ser disponibilizado em netbooks.
Então, dezenas de empresas passaram a investir em
ultraportáteis baratos. Embora proporcionem uma baixa margem de lucro, seu volume de vendas é muito grande, o que os torna um negócio difícil de ser ignorado.
O consumidor mostrou
que não necessariamente
precisa de computadores cada vez mais potentes, o que
em parte levou ao surgimento de categorias com baixo
poder de processamento, como nettops, smartbooks e
laptops finos e leves com baixo consumo de energia.
(EMERSON KIMURA)
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