|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fraldas e embalagens estão saturadas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O mercado já está saturado de
máquinas que fabricam fraldas,
embalagens para marmitas ou para pizzas, mas ainda há quem lucre com esses ramos.
"Por serem máquinas conhecidas, muitas pequenas empresas
não sobrevivem à concorrência,
dependendo do local em que
atuam", diz o consultor do Sebrae-SP Marcelo Nomura.
Isaias Sales, 27, é um exemplo
de sucesso no ramo. Ele trabalha
nos finais de semana fabricando
marmitex (embalagens descartáveis de alumínio que substituem
as marmitas). "Meu faturamento
é de cerca de R$ 8.000, trabalhando oito dias por mês. Nos outros,
trabalho como contador", conta.
Seu produto é vendido em bares
e restaurantes próximos a sua empresa, a Brasil Embalagens, na zona sul de São Paulo. Com 150
clientes, Sales quitou a máquina
em sete meses.
Em contrapartida, outra empresa, a Ibituruna Embalagens, em
Governador Valadares (MG), está
com sua produção parada. "Aqui
a concorrência é grande. Prefiro
investir nas fôrmas de pizza", diz
a proprietária, Katia Lemos, 24.
A máquina, que faz 400 embalagens para pizza por hora, custa R$
8.200. Para fabricar o marmitex, o
investidor gastará R$ 5.000 com o
equipamento, que tem capacidade para 2.400 unidades por hora.
Fraldas
Voltada para o mercado infantil, a MG Almeida possui cinco
máquinas que produzem fraldas.
"Das crianças em idade para usar
fraldas, só 26% usam descartáveis", diz o proprietário Marcos
Carratu, 42.
Segundo ele, o empreendedor
leva um ano para ter o retorno do
dinheiro investido. "Cada fralda
tem o custo de R$ 0,13 e pode ser
vendida por até R$ 0,21."
O preço das máquinas é bastante variado. Na Kilinda's, uma máquina automática custa R$ 2.390 e
tem capacidade para fazer 2.300
fraldas por dia. "Se for vendido
todo o potencial, o retorno acontece em três meses", diz o proprietário, Amauri Moreira, 38.
A Eniplan vende uma máquina
automática por R$ 30 mil, com capacidade para 40 fraldas por minuto (19,2 mil por dia). Segundo o
dono da empresa, Antônio Curioni, 65, o retorno leva dois anos.
Texto Anterior: Brindes e flocagem são pouco explorados Próximo Texto: Tijolo e vela também são opções Índice
|