São Paulo, Domingo, 03 de Outubro de 1999
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PROTEJA-SE

Código secreto e ronda 24 horas fazem parte do serviço, que cobra mensalidades em torno de R$ 60

Monitoramento complementa alarme

Greg Salibian/Folha Imagem
José Lourenço Garcia Gonçalves instalou sensores em sua escola


free-lance para a Folha

O telefone toca. Você atende, e alguém pergunta: "Qual foi o placar do jogo de ontem?". Você responde: "O produto está em falta".
Esse diálogo é real, mas não faria o menor sentido se não fosse uma senha, combinada entre o cliente e a empresa de segurança, para o caso de assalto ou movimentação suspeita.
Esse teste faz parte do monitoramento, um serviço que complementa a instalação dos dispositivos eletrônicos.
"Há uma grande demanda reprimida no Brasil por vigilância eletrônica 24 horas", afirma Oswaldo Oggiam Júnior, 42, gerente comercial da Graber Sistemas de Segurança.
"Como a lei não permite chamar a polícia logo após o disparo do alarme, é necessário mandar um carro ao local para confirmar a ocorrência, o que também evita chamadas falsas."
Para vigiar à distância, avisando o dono ou a pessoa autorizada por ele, além da Polícia Militar -em caso de confirmação da invasão ou assalto-, as empresas do ramo cobram mensalidades em torno de R$ 60.

Teste
Os donos da Fumo & Cia. contrataram o serviço por R$ 100 mensais, depois que a loja foi assaltada duas vezes na mesma semana. Para a sócia Ximena Tubino, 44, o resultado é satisfatório. "Fizemos um teste, e o carro chegou em poucos minutos."
Ximena fez as contas e concluiu que não compensa fazer seguro, uma vez que os produtos que vende são importados e caros. "Não podemos gastar 20% do lucro para nos proteger", avalia.
Para ela, todo o esforço resulta numa segurança relativa. "A solução definitiva é, além de aumentar o contingente, equipar melhor a Polícia Militar."


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