São Paulo, domingo, 12 de abril de 1998

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Itens buscam mais conforto

da Reportagem Local

As lojas que trabalham com produtos ortopédicos estão deixando de lado o estilo "Forrest Gump" para ampliar seus lucros.
Os aparelhos feios, desconfortáveis e desajeitados, como os usados pelo personagem de Tom Hanks no filme de 1994, cedem lugar a artigos mais cômodos, sofisticados e coloridos.
O consumidor pode encontrar desde bengalas e tipóias em cores variadas até triciclos motorizados, que custam mais de R$ 4.000.
"Outra linha que vende muito é a de artigos para esporte, como cotoveleiras e joelheiras", afirma Luciana Klein, 26, responsável pela Ortopedia Paulista Ernest Klein, fundada há 50 anos pelo avô.
Segundo ela, os itens mais vendidos são as palmilhas (150 pares/mês).
O vanguardismo e a diversidade dos catálogos das lojas se devem, em parte, à chegada de um maior volume de importados.
"Antes tínhamos muitos custos", diz Decio Luiz Silva, 30, gerente da Casa Cirúrgica, que fabrica e vende produtos ortopédicos e hospitalares. Segundo ele, o faturamento tem crescido cerca de 10% ao mês.
Apesar da maior procura por artigos para descanso ou prevenção, como palmilhas antiimpacto e meias elásticas, os especialistas recomendam a venda, em muitos casos, somente sob orientação médica.
"O uso incorreto de um produto pode até agravar o problema", afirma o médico ortopedista Sergio Nicoletti, 51, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Onde encontrar - Casa Cirúrgica: (011) 3105-0003; Ortopedia Paulista Ernest Klein: (011) 256-4259.



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