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Itens buscam mais conforto
da Reportagem Local
As lojas que trabalham
com produtos ortopédicos
estão deixando de lado o estilo "Forrest Gump" para
ampliar seus lucros.
Os aparelhos feios, desconfortáveis e desajeitados,
como os usados pelo personagem de Tom Hanks no
filme de 1994, cedem lugar
a artigos mais cômodos, sofisticados e coloridos.
O consumidor pode encontrar desde bengalas e tipóias em cores variadas até
triciclos motorizados, que
custam mais de R$ 4.000.
"Outra linha que vende
muito é a de artigos para esporte, como cotoveleiras e
joelheiras", afirma Luciana
Klein, 26, responsável pela
Ortopedia Paulista Ernest
Klein, fundada há 50 anos
pelo avô.
Segundo ela, os itens mais
vendidos são as palmilhas
(150 pares/mês).
O vanguardismo e a diversidade dos catálogos das
lojas se devem, em parte, à
chegada de um maior volume de importados.
"Antes tínhamos muitos
custos", diz Decio Luiz Silva, 30, gerente da Casa Cirúrgica, que fabrica e vende
produtos ortopédicos e
hospitalares. Segundo ele, o
faturamento tem crescido
cerca de 10% ao mês.
Apesar da maior procura
por artigos para descanso
ou prevenção, como palmilhas antiimpacto e meias
elásticas, os especialistas
recomendam a venda, em
muitos casos, somente sob
orientação médica.
"O uso incorreto de um
produto pode até agravar o
problema", afirma o médico ortopedista Sergio Nicoletti, 51, professor da Unifesp (Universidade Federal
de São Paulo).
Onde encontrar - Casa Cirúrgica:
(011) 3105-0003; Ortopedia Paulista Ernest Klein: (011) 256-4259.
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