São Paulo, domingo, 13 de setembro de 1998

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Prazos de entrega são problemáticos

Período de férias e finais de semestre podem acarretar atrasos no desenvolvimento dos projetos free-lance para a Folha

Se as consultorias juniores prometem qualidade e preços mais baixos, elas perdem pontos quando o assunto é o tempo gasto para desenvolver os projetos.
Isso porque, no final dos semestres, com as provas e o período de férias, diminui o número de estudantes nas faculdades.
Para André Bechuarte, 25, presidente da Farma (empresa júnior de farmácia, alimentos e análises químicas da USP), a solução para isso é preparar, com antecedência, uma lista dos alunos disponíveis nessa época do ano.
"Geralmente, contratamos os mais responsáveis. Em último caso, a diretoria assume o projeto."
O empresário Mário Tanaka, 38, dono da empresa Da Roça (hortifrutigranjeiros), em Mogi das Cruzes (50 km de São Paulo), teve de recorrer a um consultor particular por causa dos atrasos de uma consultoria júnior.
Ele conta que, no primeiro semestre, os estudantes desenvolveram um plano de marketing para sua empresa. "As vendas aumentaram 20%."
Em agosto, Tanaka procurou novamente a consultoria júnior. "Até agora, não obtive retorno." A troca de gestão nas empresas juniores ocorre a cada 12 meses.
Segundo o diretor de marketing da Fejesp, Enio Sakotani, 21, "quando o aluno assume o projeto, ele, geralmente, vai até o fim".
Para a empresária Adriana Barros, que contratou os serviços da FGV Júnior, quem opta por esse tipo de serviço deve estar preparado para os imprevistos.
"Às vezes, a culpa também é dos professores, que têm de corrigir as provas e orientar os consultores ao mesmo tempo", afirma.



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