|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prazos de entrega são problemáticos
Período de férias e finais de semestre podem acarretar atrasos no desenvolvimento dos projetos
free-lance para a Folha
Se as consultorias juniores prometem qualidade e preços mais
baixos, elas perdem pontos quando o assunto é o tempo gasto para
desenvolver os projetos.
Isso porque, no final dos semestres, com as provas e o período de
férias, diminui o número de estudantes nas faculdades.
Para André Bechuarte, 25, presidente da Farma (empresa júnior
de farmácia, alimentos e análises
químicas da USP), a solução para
isso é preparar, com antecedência,
uma lista dos alunos disponíveis
nessa época do ano.
"Geralmente, contratamos os
mais responsáveis. Em último caso, a diretoria assume o projeto."
O empresário Mário Tanaka, 38,
dono da empresa Da Roça (hortifrutigranjeiros), em Mogi das Cruzes (50 km de São Paulo), teve de
recorrer a um consultor particular
por causa dos atrasos de uma consultoria júnior.
Ele conta que, no primeiro semestre, os estudantes desenvolveram um plano de marketing para
sua empresa. "As vendas aumentaram 20%."
Em agosto, Tanaka procurou novamente a consultoria júnior. "Até
agora, não obtive retorno." A troca
de gestão nas empresas juniores
ocorre a cada 12 meses.
Segundo o diretor de marketing
da Fejesp, Enio Sakotani, 21,
"quando o aluno assume o projeto,
ele, geralmente, vai até o fim".
Para a empresária Adriana Barros, que contratou os serviços da
FGV Júnior, quem opta por esse tipo de serviço deve estar preparado
para os imprevistos.
"Às vezes, a culpa também é dos
professores, que têm de corrigir as
provas e orientar os consultores ao
mesmo tempo", afirma.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|