São Paulo, domingo, 20 de setembro de 1998

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Negócio exige dedicação

da Reportagem Local

Montar um pesque-pague pode dar muito dinheiro, mas o trabalho não é pouco.
Francisco de Paula Bueno, 47, por exemplo, diz que "vive uma luta diária" para manter o pesqueiro Primavera, em São Roque (42 km de São Paulo).
Ao todo, Bueno investiu cerca de R$ 100 mil para montar o pesque-pague. O lago já fazia parte da propriedade e só foi preciso colocar grama nas margens.
Nos fins-de-semana de maior movimento, ele recebe cerca de 100 visitantes. "Cobro entre R$ 5 (homens) e R$ 2,5 (mulheres e crianças)", conta Bueno.
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Problemas Seu principal problema são as estradas que dão acesso ao local. "Quando chove, aconselho meus clientes a não virem", conta. Bueno diz que também foi vítima da má-fé de um fornecedor de peixes.
"Fiz um financiamento no banco de R$ 3.000 e gastei o valor na compra de peixes. Um dia depois que o carregamento chegou, todos estavam mortos", conta.
Em 96, mais um problema. Depois de uma forte geada, todos os peixes do lago amanheceram mortos. "Tive de cavar uma vala para enterrá-las."
Ele descobriu que, para evitar esse problema (durante o inverno), o melhor a fazer é investir em carpas -uma espécie considerada mais resistente ao frio.
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Pesque-Pague Primavera: (011) 798-1169.



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