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Negócio exige dedicação
da Reportagem Local
Montar um pesque-pague pode
dar muito dinheiro, mas o trabalho não é pouco.
Francisco de Paula Bueno, 47,
por exemplo, diz que "vive uma luta diária" para manter o pesqueiro
Primavera, em São Roque (42 km
de São Paulo).
Ao todo, Bueno investiu cerca de
R$ 100 mil para montar o pesque-pague. O lago já fazia parte da propriedade e só foi preciso colocar
grama nas margens.
Nos fins-de-semana de maior
movimento, ele recebe cerca de 100
visitantes. "Cobro entre R$ 5 (homens) e R$ 2,5 (mulheres e crianças)", conta Bueno.
²
Problemas
Seu principal problema são as estradas que dão acesso ao local.
"Quando chove, aconselho meus
clientes a não virem", conta. Bueno diz que também foi vítima da
má-fé de um fornecedor de peixes.
"Fiz um financiamento no banco
de R$ 3.000 e gastei o valor na compra de peixes. Um dia depois que o
carregamento chegou, todos estavam mortos", conta.
Em 96, mais um problema. Depois de uma forte geada, todos os
peixes do lago amanheceram mortos. "Tive de cavar uma vala para
enterrá-las."
Ele descobriu que, para evitar esse problema (durante o inverno), o
melhor a fazer é investir em carpas
-uma espécie considerada mais
resistente ao frio.
²
Pesque-Pague Primavera: (011) 798-1169.
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