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NA PRÁTICA
Empresa sofre com roubo de motos
da Reportagem Local
Concorrência e falta de segurança são as duas principais
preocupações do microempresário Alexandre Manruba Haddad,
38, proprietário da Flash Boy.
Há 13 anos no mercado, sua
empresa já teve 62 funcionários,
mas, depois de sucessivos planos
econômicos e do aumento da
concorrência, está com 20.
"Outro problema é o roubo das
motos, uma rotina nesse ramo",
conta Haddad. Para se proteger,
ele passou a adquirir modelos
mais baratos e menos visados.
"Não compensa fazer seguro.
Uma moto custa em torno de R$
3.000, e o seguro chega a R$
1.500." Outra dica é a utilização
de cadeados e alarmes.
Haddad investiu cerca de US$
15 mil para montar o seu negócio
-inclui material de escritório,
duas linhas telefônicas, compra
das motos e aluguel do ponto.
Para começar, o ideal são cinco
motociclistas e três funcionários
administrativos.
Além de ter motoboys contratados, a Flash Boy trabalha com autônomos -free-lancers-, que
não possuem vínculo empregatício com a empresa.
"Eles ganham cerca de R$ 5 por
hora, mas não têm um horário fixo. O bom é ter alguns contratados para não correr o risco de ficar sem free-lancers."
Entre os que são registrados,
existe uma categoria que utiliza
as motos da empresa (recebe cerca de R$ 450 por mês) e os que
alugam a sua para a Flash Boy
(salário de R$ 600 a R$ 700). "Todos têm seguro de vida, inclusive
os free-lancers."
O serviço é cobrado por hora
(cerca de R$ 8). "A dica é ter
clientes fixos, como empresas,
que utilizem sempre os seus serviços." O lucro da empresa, de
acordo com Haddad, chega a R$
5.000 por mês.
Flash Boy: (011) 6914-9202.
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