São Paulo, domingo, 28 de março de 1999

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NA PRÁTICA
Empresa sofre com roubo de motos

da Reportagem Local

Concorrência e falta de segurança são as duas principais preocupações do microempresário Alexandre Manruba Haddad, 38, proprietário da Flash Boy.
Há 13 anos no mercado, sua empresa já teve 62 funcionários, mas, depois de sucessivos planos econômicos e do aumento da concorrência, está com 20.
"Outro problema é o roubo das motos, uma rotina nesse ramo", conta Haddad. Para se proteger, ele passou a adquirir modelos mais baratos e menos visados.
"Não compensa fazer seguro. Uma moto custa em torno de R$ 3.000, e o seguro chega a R$ 1.500." Outra dica é a utilização de cadeados e alarmes.
Haddad investiu cerca de US$ 15 mil para montar o seu negócio -inclui material de escritório, duas linhas telefônicas, compra das motos e aluguel do ponto.
Para começar, o ideal são cinco motociclistas e três funcionários administrativos.
Além de ter motoboys contratados, a Flash Boy trabalha com autônomos -free-lancers-, que não possuem vínculo empregatício com a empresa.
"Eles ganham cerca de R$ 5 por hora, mas não têm um horário fixo. O bom é ter alguns contratados para não correr o risco de ficar sem free-lancers."
Entre os que são registrados, existe uma categoria que utiliza as motos da empresa (recebe cerca de R$ 450 por mês) e os que alugam a sua para a Flash Boy (salário de R$ 600 a R$ 700). "Todos têm seguro de vida, inclusive os free-lancers."
O serviço é cobrado por hora (cerca de R$ 8). "A dica é ter clientes fixos, como empresas, que utilizem sempre os seus serviços." O lucro da empresa, de acordo com Haddad, chega a R$ 5.000 por mês.

Flash Boy: (011) 6914-9202.



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