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No Brique da Redenção, divirta-se desvendando o parque Farroupilha e observando o vaivém do público
Desfile de chimarrão embala visita a feira
DA ENVIADA ESPECIAL AO RS
O desfile de modelos de garrafas térmicas e de estojos de couro
que guardam os instrumentos necessários para o chimarrão caracteriza o passeio ao Brique da Redenção, tradicional feira de artesanato, do tipo que causa protestos se você vai a Porto Alegre e diz
que não passou por lá. Ela acontece aos domingos, em um canto do
imenso parque Farroupilha.
Ali, o artista Marcelo Tcheli e
sua "pequena companhia" de bonecos, que cabem em um cenário
montado dentro de uma caixa de
fósforos, entretêm os visitantes. O
espectador senta em um banquinho, põe um fone de ouvido para
ouvir a trilha sonora e espia a peça
desenvolvida dentro desse minicenário, enquanto do lado de fora
Tcheli movimenta os palitos que
sustentam os personagens.
Não há diálogos. "Costumo fazer as peças sempre mudas, para
pegar todo mundo", conta ele. A
"entrada" custa R$ 1,50.
O Farroupilha é o maior parque
da cidade, com 370 mil metros
quadrados, e abriga 45 monumentos em cobre e mármore,
chafarizes franceses, recantos alemão e japonês e um monumento
que homenageia os pracinhas
brasileiros da Segunda Guerra.
Enquanto do lado de fora as
pessoas passeiam ou participam
de passeatas, os fiéis no interior da
igreja Santa Terezinha, localizada
atrás do local da feira, oram,
alheios ao movimento lá fora.
Quanto à feirinha, as barracas
vendem bijuterias, artigos de couro e de tecido e artesanato indígena. Mas não há nada muito diferente do que se vê em outras feiras
ao ar livre, e o que vale mesmo é
ver o restante do parque e as pessoas que circulam na área, de famílias a adolescentes e homens
vestindo bombachas. Sempre
com muito chimarrão.
(CKT)
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