São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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No Brique da Redenção, divirta-se desvendando o parque Farroupilha e observando o vaivém do público

Desfile de chimarrão embala visita a feira

DA ENVIADA ESPECIAL AO RS

O desfile de modelos de garrafas térmicas e de estojos de couro que guardam os instrumentos necessários para o chimarrão caracteriza o passeio ao Brique da Redenção, tradicional feira de artesanato, do tipo que causa protestos se você vai a Porto Alegre e diz que não passou por lá. Ela acontece aos domingos, em um canto do imenso parque Farroupilha.
Ali, o artista Marcelo Tcheli e sua "pequena companhia" de bonecos, que cabem em um cenário montado dentro de uma caixa de fósforos, entretêm os visitantes. O espectador senta em um banquinho, põe um fone de ouvido para ouvir a trilha sonora e espia a peça desenvolvida dentro desse minicenário, enquanto do lado de fora Tcheli movimenta os palitos que sustentam os personagens.
Não há diálogos. "Costumo fazer as peças sempre mudas, para pegar todo mundo", conta ele. A "entrada" custa R$ 1,50.
O Farroupilha é o maior parque da cidade, com 370 mil metros quadrados, e abriga 45 monumentos em cobre e mármore, chafarizes franceses, recantos alemão e japonês e um monumento que homenageia os pracinhas brasileiros da Segunda Guerra.
Enquanto do lado de fora as pessoas passeiam ou participam de passeatas, os fiéis no interior da igreja Santa Terezinha, localizada atrás do local da feira, oram, alheios ao movimento lá fora.
Quanto à feirinha, as barracas vendem bijuterias, artigos de couro e de tecido e artesanato indígena. Mas não há nada muito diferente do que se vê em outras feiras ao ar livre, e o que vale mesmo é ver o restante do parque e as pessoas que circulam na área, de famílias a adolescentes e homens vestindo bombachas. Sempre com muito chimarrão. (CKT)


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