DA REPORTAGEM LOCAL

O setor de turismo e entretenimento da Bahia criou um "cluster" (espécie de associação de empresas) para impulsionar a economia dessas áreas num prazo de dez anos. Com 11 membros, o "cluster" tem como prioridades criar um plano estratégico, que envolve a definição de um público alvo, desenvolver produtos turísticos e fazer um plano educacional para a população, orientando-a a lidar com o turista.
Xavier Veciana, vice-presidente do grupo e diretor-geral da rede SuperClubs no Brasil, define o "cluster" como uma fábrica de idéias e empresas, que se auto-sustentará quando os consumidores passarem a usufruir dos produtos desenvolvidos.
Os membros, que devem chegar a 50, se reúnem periodicamente e criam comissões para trabalhar nos projetos. Um dos problemas já discutidos é a necessidade de intensificar os vôos internacionais para Salvador.
Participam do "cluster", que tem apoio do governo, o grupo Accor, o SuperClubs, o resort Praia do Forte, o Grupo Pestana, a TAM, o Nacional Iguatemi, a Propeg, a Banda Eva, a Rede Bahia, a Sauípe S.A. e o Instituto de Hospitalidade da Odebrecht.
No Brasil existe um jogo de empurra constante entre entidades de classe e o governo, uns acusando os outros de não fazer nada. O "cluster" prevê uma ação conjunta dos empresários. (MV)


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