São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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Em San Telmo, é preciso cuidado com o "$"

DO ENVIADO ESPECIAL

Ideal para um fim de semana prolongado, a viagem a Buenos Aires é mais rica quando se visita, na manhã de domingo, a partir das 10h, a feirinha de pulgas de San Telmo, na praça Dorrego, entre as ruas Defensa, Carlos Calvo e Humberto Primo.
"As pessoas não têm mais o que vender", diz uma comerciante local, para argumentar que um prato desparceirado de porcelana de Sèvres, com seu inconfundível tom azul e ornamentação dourada, estava barato a US$ 20.
Pechinchar é o esporte nessa imensa babel de antiguidades, onde convém tomar cuidado com o truque do "$" -os preços devem estar marcados e refletir valor em pesos, não em dólares.
Se você não quer gastar muito, com faro e paciência dá para descobrir objetos interessantes e fazer bons negócios -se bem que, o que é bom, não sai de graça.
Há de tudo: objetos de vidro e cristal, quinquilharias metálicas e brinquedos antigos que valem um punhado de pesos.
Mas há também um comerciante de gravuras autênticas, Enrique Martinez, membro da Imcos (International Map Collector's Society), que tinha à venda na semana passada um mapa do Brasil de Van Loon, do século 17, por cerca de US$ 2.000 -uma pechincha para padrões internacionais.
O "investidor" fará negócios com mais segurança ao redor da feira, nos antiquários da rua Defensa (por exemplo, Luis, no número 1.186, e Norberto Medrano, na altura do 1.124). Já na rua Humberto Primo, 462, o "platero" Marcelo Toledo faz objetos de prata 925, que são belos, mas não primam pelos preços baixos. (SC)



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