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PERU
Turismo ameaça Machu Picchu
DA REDAÇÃO
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura) pode colocar o
mais famoso sítio inca na lista dos
patrimônios em perigo. A entidade emitirá um relatório em janeiro, recomendando o controle de
visitas e algumas mudanças no
gerenciamento de Machu Picchu
e das trilhas incas, no Peru.
O sítio recebe cerca de 2.000 visitantes por dia, e esse número
vem crescendo 6% a cada ano. Para muitos, o caos da cidade, onde
tem sido construídos novos hotéis e ruas, é decorrente da falta de
planejamento. Na última década,
o número de moradores passou
de 500 pessoas para mais de 4.000
habitantes. Outro motivo de crítica é o descaso com que o turismo
no local está sendo operado.
A Unesco diz que o número de
visitantes deveria ser reduzido para 800 pessoas. Recomenda também o uso de calçados leves para
reduzir a pressão sobre as ruínas.
O Instituto Nacional de Cultura
do Peru, que controla as trilhas incas e o dia-a-dia no sítio, diz que
Machu Picchu pode receber até
3.000 turistas por mês.
Cerca de 1.500 pessoas andam
sobre a trilha inca de 500 anos diariamente. Mas estudos feitos pelo
órgão responsável pelo gerenciamento de Machu Picchu diz que o
número de visitantes deve ser reduzido para 300 por dia, caso contrário, a trilha não sobreviverá.
Do século 8º ao século 15, os incas dominaram a região, que se
estendia da Colômbia ao norte da
Argentina. No coração do império inca, Machu Picchu foi provavelmente o santuário do imperador Pachacutec. A civilização inca
se rendeu aos conquistadores espanhóis em cinco anos. Mas Machu Picchu nunca caiu nas mãos
dos invasores europeus. Escondido no meio da floresta por centenas de anos, o complexo só foi
descoberto em 1911 pelo americano Hiran Bingham.
Com agências internacionais.
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